É muito difícil lucidez no meio de um incêndio. Sei lá, missão dura e quase impossível, talvez. Certo é, porém, loucura absoluta jogar gasolina no fogo. Ela pode ser palavras ou atitudes, ou ambas. A seara na qual nos estamos (ou deveríamos estar) propondo atuar, desde o “menorzinho” ao mais gabaritado em cultura intelectual e política, tem sua gradação e valor contributivo para o bem ou para mal, nessa confusão que nos assenhora, e precisamos ter muita responsabilidade nisso. A responsabilidade da introspecção, da oposição e da posição. SEMPRE e alicerçada no esforço pelo alinhamento do discurso à prática. Penso que isso nos ajudará a não ficarmos na reação epidérmica, apenas. Essa, claro, natural, aceitável que ocorra, inadmissível, porém, que se faça nossa patrona. Introspecção em estado de silêncio, por um pouco que seja (ou tempo necessário). É preciso ouvir a razão, ouvir a emoção e depois mergulhar no exercício de equacioná-las. Oposição ao que está posto, sal