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Mostrando postagens de novembro, 2018

Depreciação e Supervalorização da Pessoa Humana.

Depreciação e Supervalorização da Pessoa Humana. É bem possível que ambos façam mal na mesma medida. Crescemos não recebendo valorização de capacidades, na adolescência e juventude a semente brota em incapacidade de se perceber e adultos, nos depreciamos sem que ninguém mais precise fazer isso. Alguns, após alguma convivência conosco, nos repetem incontáveis vezes sobre os nossos talentos, as nossas capacidades extraordinárias. Mas é quase tarde. É uma luz que brilha para for a. Aqui dentro a gente continua não sabendo como lidar com elogio e, pior, em como tornar em algum justo e lícito benefício para nós mesmos, todas essas capacidades e talentos por outros, repetidas vezes, percebidas. Ou ao menos parte. Em paralelo, quase sempre, esses casos são acompanhados pelo espírito de escada suja. Quando há sempre alguém beneficiado pelo que somos capazes de fazer, todavia, a escada jamais é louvada quando se chega ao objetivo do esforço, tão somente as pernas que a escalaram. E o

DILEMAS DO BRASIL | PRISÕES

Quantidade de Presos no Brasil: ✔  em 1990: 90 mil ✔  em 2000: 230 mil ✔  em 2018: 726 mil Entre os 4 países com mais pessoas presas (EUA, Rússia, China e Brasil), o Brasil é o único que continua aumentando o encarceramento nas últimas 2 décadas. 📌  Só no estado de São Paulo temos 245 mil presos. 📌  O país tem um déficit de 300 mil vagas no sistema carcerário. 🤔  Talvez, assim, eu só acho que prisão não é a solução. Outras questões interessantes: 📍  em 1976 a pena por tráfico era de 7 anos. De lá para cá a legislação ficou mais severa e, o tráfico não diminuiu, ao contrário,  🔎  60% é a quantidade de presos por tráfico; 🔎  42% dos presos são provisórios, ainda não tiveram julgamento; e estão todos na vala comum:  ⚖  não tem separação por tipo penal, se é primário ou reincidente;  👁‍🗨  em média, 37% dos presos provisórios são absolvidos ou cumprem penas alternativas, quando julgados. 🤔  Parece, também, que se a gente se permitir pensar, um pouquinho que seja

Ilha da fantasia, Brasília?

Dados da Codeplan sobre a realidade do Distrito Federal, hoje, e aquela que logo ali se desenha são de deixar os cabelos de pé, especialmente porque parece que os proponentes de políticas públicas e os agentes executores, bem como os demais entes do Estado, não estão preocupados em tornar todos os entes sociais parte da discussão sobre o presente e o futuro do nosso quadradinho. Por aqui há coisas do tipo: condenar chefes do executivo pelo caos na área de saúde. É verdade, é  um caos. Mas, não se faz muito esforço para olhar as coisas de modo mais amplo. Por exemplo: O Distrito Federal é a unidade da federação com maior crescimento populacional do Brasil, a uma taxa de 11,4% de 2002 a 2017. Transporte, emprego, recursos naturais, habitação, educação, segurança pública, infraestrutura urbana. Tudo isso sofre impacto do crescimento populacional e da desorganização urbana e da incapacidade do Estado em atender a pressão no tempo minimamente adequado e desemboca em que lugar? A