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Pacto não é adesão sem condicionante

A política, muito genericamente falando, é o espaço da consertação - quando problemas, questões, divergências e a pluralidade de visões de mundos e caminhos são postos à mesa para que coletivamente busquemos, com diálogo e pactos, soluções comuns para os problemas e demandas da sociedade, junto aos arranjos técnicos e socias que a compõem. Significa, portanto, que para pensar e fazer política não se pode prescindir de condicionantes. As condicionantes são a um tempo, lugar de partida e também norte a uma chegada. Ou seja, estando à mesa uma demanda social para qual precisemos de solução, o ciclo que se segue é buscar os agentes sociais e políticos que tenham conexão de ação ou contraposição àquela demanda para que pensem, estruturem e construuam a solucionática ao que ali está. Essa conjunção de esforços pode exigir, por exemplo, que forças políticas divergentes se unam. E elas o farão com uma finalidade e um arranjo construído em cima de compromissos mútuos, de responsabilidades que d

// política por espasmos, até quando?

Um dos grandes problemas e por vezes desserviços dos fazedores de política à própria política? Vou chamar aqui de POLÍTICA POR ESPASMO. Agentes e partidos políticos só se mexem quando um irresponsável rompe todos os limites de desumanidade. O espasmo é uma contração de proteção do organismo e tem seu lugar na existência. E ele alerta sobre cuidados, medidas urgentes que se desdobram (ou não) em ações estruturais ou de longo prazo. Viver de espasmos pode provocar danos irreparáveis se as causas não forem tratadas. Nos temos habituado à política do contra e esquecido o elementar propositivo que requer pensar, organizar, integrar o diverso, abrir mão de determinados pontos para compor em prol de uma estratégia consistente que se faça capaz de transformar quadros. Bolsonaro faz uma sandice e mergulha nela. Ou não cumpre as suas responsabilidades elementares e só quando uma situação de caos acontece, daquelas que escandaliza o diabo, agentes políticos e partidos se mexem. Espasmo. Tem seu l

Em estado terminal. E ainda guiados pelo ódio.

E lá vamos nós em mais uma semana como prisioneiros do Bolsonaro Genocida. Do sossego impossível para tempos como estes, a alguma paz mínima desejada para buscarmos discernimento sobre o que ou não fazer, só nos resta reação. Outra vez. Verborragia inócua. Desespero. O Estado continua em compasso de lentidão. O vírus em corrida acelerada sob o tangedouro do irresponsável líder da nação. A bancarrota econômica performa seus males sem pudor. Por que tê-los agora? Os miseráveis açoitados pela fome. Os cegos dançando na ladeira. À beira do precipício. As cordas que amarram as instituições em um pacto de funcionamento republicano estão roídas e seus fiapos dão sinais absurdamente claros de ruptura a qualquer momento. Silêncio, inércia, escuridão. Mas o Presidente genocida prossegue sua marcha violenta. É um custo emocional, sem precedentes, acreditar que nada se possa fazer. É uma angústia profunda continuar pensando que não conseguimos comunicação e só nos reste mesmo a polariz