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Mostrando postagens de março, 2021

Acreditar é um ato

Em 2011 vi um filme chamado 'O impostor'. Eu passava por uma crise e me vi, em muitos momentos, na pele do protagonista. Ele num caminho de drogas. Eu num caminho de concepções religiosas vazias. Outras drogas. O ápice esteve (para mim) em uma frase: ACREDITAR É UM ATO. Aquilo me marcou e orientou buscar o sentido perdido do que eu era e fazia. A frase ainda me orienta. Todos os dias, intencionalmente eu a busco para me lembrar das práticas que devo cultivar. Se acredito no que digo acreditar, isso me disciplina a não perder de vista o desafio da coerência entre fala e fazer. Isso me convida a não esquecer que acreditar também é (ou sobretudo é) esperançar. Assim, mesmo quando muito indignada com as dezenas de sandices da política, por exemplo, faço especial esforço para me manter com esperança, para comunicar esperança, para praticar esperança. Eu não acredito nas palavras como mantras reducionistas que trazem o além à existência do nada. Mas credito às palavras poderes proces