Ao meu ideal político, de pronto acrescentei quando tomei conhecimento, o " vamos trabalhar para abrir o código da política" e o "vamos hackear a política". Fico muito animada quando vejo que isso não morreu no nascedouro e exatamente por isso ouso fazer um apelo a todos aqueles que ainda não desistiram da Política e a acreditam uma ferramenta de construção e transformação social e. especialmente aos meus companheiros de luta político-partidária na Rede, aos meus companheiros de ideais sociais, que assim façamos:
- ABRAMOS OS CÓDIGOS DA POLÍTICA QUE ESTAMOS CONSTRUINDO.
Na gestão executiva dos governos que compomos, com a óbvia ética da res publica, a necessária transparência plena - que gera confiabilidade e educa -, a inovação, as soluções criativas para os problemas crônicos da administração pública, o combate ao pensamento anacrônico fantasiado de avanço.
Nas casas legislativas - onde assumimos a representação da sociedade pelos pleitos coletivos e sob a autoridade da soberania popular, respeitando - acima de tudo - a autoria cidadã, estimulando a sociedade ao movimento, em contraposição à terceirização da cidadania, trabalhando pela emancipação de cada indivíduo.
No nosso cotidiano partidário não-partido, como desejamos de utopia, tendo como meta diária, menos brilho, mais serviço; alimentando a generosidade no discurso como processo de dar conhecimento de ação, mas e, essencialmente, na prática, como verdade da nova política; respeitando o trabalho coletivo não apenas na requisição de esforços, mas no reconhecimento sincero deles, tendo sido ou não bem sucedidos.
Sim, vamos hackear a cultura política estabelecida, entrando nas estruturas institucionalizadas para interferir nos seus códigos de sistemas comportamentais e transformá-los num sistema que opere a sustentabilidade na sua mais genuína tradução, ou seja, permeando todos os níveis de construção de vida, relações e relacionamentos. Pois, se o nosso ideal político-social não for absolutamente rigoroso em nos demandar novas práticas comportamentais, de nada valerão os nossos esforços por estar no sistema. Ele nos acoplará a si, facilmente seremos reconhecidos como sua parte operante e aí, tudo estará perdido.
O ideal político-social efetivo, aquele a que creio de sustentabilidade, não esqueçamos, é o da congruência e compatibilidade do novo discurso político com a nova prática política, que não é atestada dos púlpitos, palanques, imagens exibidas às massas, mas do refinamento que apenas o cotidiano revela.
O ideal político-social da sustentabilidade é possível, se abrirmos os códigos da política que estamos construindo.
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