E se invertêssemos a lógica operandi e demonizássemos a nossa irresponsabilidade social e descompromisso ético e político com o nosso país?
É fato quase certo, enfim, tomaríamos perfeita ciência de que nos pesa repensar valores e preços e assumir uma nova postura no firme propósito de construir a cidade e o país que desejamos aos berros e desprezamos em ações cotidianas.
O que não nos despertou a fazer a imperiosa necessidade do exercício diário da generosidade, da solidariedade, do espírito coletivo, da justiça, da equidade, as facas, facadas, o sangue e a vingança nos impõem hoje, mais uma vez. Mas a quem demonizaremos?
Uma manchete. Um mundo de histórias. Um grito. Uma vergonha.
"Duas tragédias antes da tragédia
15 passagens pela polícia. A primeira quando tinha 11 anos. O pai, ele só viu duas vezes. A mãe, catadora de latas, foi indiciada por abandoná-lo com fome na rua (...) desistiu dos estudos no sexto ano..."
De quem é a conta de tantas tragédias, aquela lá atrás que puxa outras mais atrás e essa, aqui ... ali, agora?
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Vale ler: http://goo.gl/tt3U3a (Tragédia no Rio: O rapaz matou. Mas ajudamos a pavimentar esse caminho)
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