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Mostrando postagens com o rótulo Política

Sobre Manifestações

Brasília, Capital Federal, Sede dos Três Poderes ... deveria ter uma polícia melhor preparada para as dezenas de manifestações populares que aqui ocorrem todos os anos, conforme prescreve a Constituição Afinal, elas são, não apenas importantes, mas necessárias e fundamentais em qualquer processo democrático. Ao invés disso temos uma polícia incompetente, quando a questão é a relação com as populações em marcha. Não, não me venham com papo que é o "governo golpista" porque vou às ruas desde 1998, e SEMPRE vi as MESMAS CENAS. Truculência, uso desmedido de força, provocações. É a cultura MILITAR AUTORITÁRIA E ARBITRÁRIA que é estimulada nos quartéis e centros de formação desses que se colocam em patamar de não cidadãos, em categoria superior, como se ela existisse - e deles transbordam para as ruas. O que vi ontem, por exemplo, foi de um absurdo tenebroso. Vários idosos indígenas sob fogo cruzado da polícia. Tão ameaçadores eram, aqueles velhos, que nem conseguiam correr, p

Sobre Golpes

Sim, é bem possível, como se vê (ou como disse em entrevista a ex-Presidente Dilma), que a América Latina esteja voltando ao Neoliberalismo e é  certo, lamentavelmente, que por aqui,  na Terra Brasilis, quem colocou a chave na ignição, deu partida e acelerou a marcha, ladeira abaixo nessa direção, foram os que se diziam do povo e pelo povo e para o povo. Isso sim, É GOLPE. Aí está uma das principais razões porque não aderi àquela tese de marketing de desespero (?), ou faz de conta pra querer alguma dignidade na queda (?), de golpe. Sim, vivemos temos sombrios de retrocessos de toda ordem e eles fazem parte do mesmo podre pacote em curso no golpe silencioso que nos ocorria desde muitos anos, quando as almas foram vendidas por nacos de poder - de um lado os que se enebriaram, do outro, os que jamais consideraram a possibilidade de sociedades menos desiguais - e fizeram-se irmãos siameses, mesma alma, mesmo corpo, mesmo chão, mesmo tom de vibração, mesmo cálculo padrão de ação, mesma v

Jesus para Presidente do Brasil

Jesus Cristo Presidente do Brasil e satanás e suas legiões na Câmara Federal e no Senado. Desculpem o radicalismo e comparação, mas o índice de VDM é quase 100% e, SÓ não é total porque Jesus, até onde me consta, é O CARA e pode fazer milagres. Por outro lado, ele é cheio dessa mentalidade de livre arbítrio. Complicado isso, viu? Duvida? Se liga nos fãs clubes dele espalhados por aí. Não tenho muita fé que dê certo. Também não creio se ele, se fosse o caso, desejaria entrar nessa e sabe por quê? É papel nosso construir uma sociedade justa, igualitária, profundamente democrática, não de um salvador da pátria. Tem receita? Acho que tem um monte de ingredientes à mesa e que a gente precisa fazer algo que nos alimente ao desenvolvimento real. Reforma do sistema político. Democratização da democracia, que implica em atualização das formas de participação política, mais participação social. Transparência total  em toda a cadeia de serviços públicos. Educação voltada para desenvol

O poder da narrativa

Uma lição dos últimos anos: o poder da narrativa. Uma narrativa enfraqueceu as manifestações de 2013 até silenciá-las. Uma narrativa "derrotou" Marina Silva em 2014. E um monte de narrativas - ora se declarando em oposição uma a outra, ora se beijando feito casal apaixonado em juras de amor eterno, achando que viver uma paixão escondida, sendo o caso de domínio público - tem enlouquecido a mente já pouco sã de todos nós, nos últimos tempos. Que narrativa vamos fazer ou, a que narrativa somaremos voz e faremos coro? O que somos, afinal, depois das turbas que vociferam revolução de um lado, moralização de outro? Somos mesmo, assim, só uma soma muda numa narrativa incoerente, controversa, irresponsável, antidemocrática, autoritária e descontrolada ou coro afinado em melodia e transe sem significado vocal? Somos mesmo, assim, tão incapazes de nos juntarmos num grande processo coletivo de limpeza de ouvidos, olhos e bocas que nos permita começarmos um diál

Lugar de mulher é na política

"95% das mulheres e 88% dos homens acreditam que deveria haver mais mulheres na política. Por que não há?" .  Essa é uma provocação breve de matéria do El País, sob o título de "Machismo alimenta desigualdade social e traz prejuízo à economia" e chamada, "Contribuição feminina à economia é grande, mas retorno deixa a desejar. Mulheres ainda ganham menos que os homens e estão em menor número nas esferas de poder" Ainda não sei elaborar muito a respeito, uma coisa, porém, tenho ma tutado faz um tempinho. Os partidos políticos são um ambiente sinistro, de disputa violenta e desrespeitosa, onde - de modo, QUASE SEMPRE DESNECESSÁRIO, a tendência é querer resolver as coisas no grito, batendo na mesa, com grupamentos para enfrentamentos de um a outro lado - e isso, aqui na minha inocência de militância partidária, mas PLENA CONVICÇÃO de posicionamento de AÇÃO POLÍTICA, somando-se a outras questões sobre as quais ainda não consigo dizer, é ABSOLUTAMENTE D

Arrogância vs Diálogo

Tenho recebido, de vários amigos, dezenas, literalmente, de convites para participar de atos  # ForaTemer  e afins. Esse cara não me representa e, quer saber, participaria de todos os atos, se fosse possível. PARTICIPARIA, do verbo, vou avaliar muito bem se devo participar. Sabe o que é? Há algo de arrogante no reino da "democracia" de conveniências.  A mesma arrogância dos eventos   # FicaDilma ,   # NãoVaiTerGolpe , e blá, blá, blá ... ARROGÂNCIA . É arrogância não admitir erros; É arrogância não repensar posturas; É arrogância não assumir que fez tretas cabulosas, algumas cujas consequências são irreversíveis, outras, de preços pesadíssimos mas ainda passíveis de conserto; É arrogância não declarar que precisaria reaprender a arte do diálogo. Diálogo. Diálogo. Que começa com escuta, detida, concentrada, atenda, Não estou falando de dialogar com os porcos que ocupam as Casas Legislativas não. Tão pouco com os movimentos sociais viciados n

Arrogância vs Diálogo

Tenho recebido, de vários amigos, dezenas, literalmente, de convites para participar de atos  # ForaTemer  e afins. Esse cara não me representa e, quer saber, participaria de todos os atos, se fosse possível. PARTICIPARIA, do verbo, vou avaliar muito bem se devo participar. Sabe o que é? Há algo de arrogante no reino da "democracia" de conveniências.  A mesma arrogância dos eventos   # FicaDilma ,   # NãoVaiTerGolpe , e blá, blá, blá ... ARROGÂNCIA . É arrogância não admitir erros; É arrogância não repensar posturas; É arrogância não assumir que fez tretas cabulosas, algumas cujas consequências são irreversíveis, outras, de preços pesadíssimos mas ainda passíveis de conserto; É arrogância não declarar que precisaria reaprender a arte do diálogo. Diálogo. Diálogo. Que começa com escuta, detida, concentrada, atenda, Não estou falando de dialogar com os porcos que ocupam as Casas Legislativas não. Tão pouco com os movimentos sociais viciados no

Brasília que Queremos?

Acho que avaliar o governo, seja qual for, não pode ser um recorte. É um contexto amplo e com elementos muito diversos. Alguns desses tantos elementos que precisam ser considerados: O país. A condição local do Estado e o seu histórico. As medidas de eficácia de médio e longo prazo. Somente esses três, TALVEZ, sejam base para AINDA darmos crédito ao governo em voga. No caso, a nós também, porque em certa medida não dar para falar eles lá e nós cá. Não sempre. Tem coisas complicadas de lidar?  Certamente muitas. Talvez a principal esteja nas forças outras que o compõem. Conservadoras, de mentalidade pouco republicana. E, talvez devamos nos perguntar: é exclusividade deste ou mais um continuísmo espúrio já absorvido pela cultura política local, tolerado e até certa medida fomentado por nós, sociedade? Há ainda elementos extra Executivo que impactam muito fortemente na gestão da cidade. Um deles, CLDF. A composição é muito ruim.

Como é que faz pra sair da ilha?

Dá uma olhada nesse visual. É bonito, não é? É como diz a canção "(...) quem sobe só para regular antena, reforça a ponte de safena". Pois bem, Senhoras e Senhores, a ponte NÃO PODE continuar a ser somente "para atravessar (...) num vai e vem", cedinho, ainda escuro, tentando-se chegar aos casarões dos poderosos (mesmo aqueles que recebem o nome de públicos); e depois, já à noite, o vai e vem se restringe ao percorrer escuro do cansaço. Não, a ponte NÃO É SOMENTE PARA ATRAVESSAR. A ponte, Senhoras e Senhores, PRECISA ser, essencialmente, para acesso livre ao patrimônio natural da nossa cidade, em seu símbolo grandioso, a ORLA DO LAGO PARANOÁ, onde ali, Senhoras e Senhores, sob sombras se fazem latifúndios no espaço público, no patrimônio natural, na área de preservação ambiental ou, simplesmente, na área verde de toda a sociedade brasileira, e nós, sociedade, calados, sentenciados a somente atravessar, "caminhar sobre as águas desse momento&quo

O autoritarismo silenciando a autoridade dos bons gestos

Autoridade e Autotarismo. A raiz é a mesma. O desenvolver dos significados diversos. Intensos. Os tempos nos impõem urgente necessidade crítica sobre a que  palavras desejamos dar significado às nossas ações, militância, processos - dos mais simples no cotidiano aos mais complexos embates das negociações políticas e sociais. Autoridade se faz pelo que somos em consonância com que falamos e fazemos. No autoritarismo, ao contrário, há vezes em que até faz. Normalmente, porém, é apenas uma fala desacompanhada do tornar-se. Portanto, somente um manifesto palavresco sem sentido,  um distanciamento do diálogo e por isso mesmo, uma posição de imposição aos gritos ou ao silêncio tão violento quanto o falar sob embate. Um ciclo de desinteresse nos processos e cego enfoque no resultado de poder. Por vezes nós agimos assim, sem nos percebermos prisioneiros do que nos dizemos combater. É o vício do comportamento preponderante da nossa sociedade, em velada disputa por todos os at

O ponto da virada?

O ponto da virada. Este é o nome de um livro de Malcolm Gladwell que me foi emprestado por uma amiga (e até hoje não devolvi porque acabou virando um livro de cabeceira), ao qual recorro frequentemente para lembrar de não perder a perspectiva da esperança. Então, de repente me vejo tentando olhar o Brasil para além de um pouco mais do pouco que o conheço, e perguntando se não seria este o momento do nosso ponto de virada. De um lado sou completamente incrédula quanto a isso, uma vez que considero a virada possível, somente a partir de um escopo de consciência de responsabilidade, o que se adquire com o manto da educação para a cidadania, e nisso repousa uma das nossas grandes deficiências - quando nem mesmo aqueles que tem acesso a boas escolas (para terem condições de boas escolhas) tem assim assegurada uma formação cidadã. De outro lado porém, sei que há muitos processos no contexto da individualidade que recebem um tal empurrão para a transformação, justamente no esta

O Parlamento, eleito por nós, uma vergonha

Brasil, A Dilma e o seu governo são péssimos; cometem absurdos; passam longe de um governo republicano. E os adversários que hoje se esbaldam com a sua derrota, merecida, são seus iguais, são o outro lado dessa moeda pesada e sem valor. Agora, meus amig@s, ainda que tivéssemos no Palácio do Planalto a pessoa mais capaz, competente e habilidosa politicamente, quase nada poderia fazer sem dois elementos fundamentais: De um lado um Congresso qualificado e comprometido com valores de justiça e serviço republicano e do outro uma Sociedade mobilizada e ativa. Deveríamos, TODOS, nos sentir humilhados pelo retrato da Câmara Federal que foi esfregado hoje na nossa cara. Desclassificados, talvez consiga resumir o que se expôs hoje em cadeia nacional. Pouquíssimos, pouquíssimos escapam à esculhambação geral instalada na mais alta Casa Pública do nosso país. ----- E eu não acho que o impeachment seja golpe. Mas TODOS perdemos hoje .

Um veneno fabricado nos laboratórios do PT

A Dilma e o PT se engasgaram hoje com o veneno que fabricaram nos seus próprios laboratórios e que desfilaram livremente nos últimos anos. Não os apoio. Não me junto ao coro de não vai ter golpe porque o golpe aconteceu quando os valores sociais e republicanos foram traídos, e colocados de lado sob a nuvem de que os fins justificam os meios. Não, senhores. Os fins não justificam os meios. Apesar disso, não me sinto à vontade para comemorar o que acontece no Brasil hoje. Sinto vergonha da nossa república que se deixou mergulhar nisso, sonâmbula, cambaleante, cantando, bebendo e terceirizando sua responsabilidade a escroques de toda natureza. Vendendo-se sem muita contestação à política fraudulenta do marketing sob a desculpa de que "política é assim mesmo". Não, senhores. Política não é assim.   É a irresponsabilidade que a tem feito assim. É a sanha pelo poder que a tem feito assim. É a nossa omissão que a tem feito assim. Política é serviço.

Nenhum dos gritos é sem legitimidade

"Nenhuma ameaça ou nenhum suplício obterão que eu cometa injustiça, que eu diga mentiras ou que eu deixe de pesquisar a verdade, dizia Sócrates. É preciso nunca matar, jamais ferir. - Mesmo se tu és ferido? - Mesmo se me batem. - O que acabas de dizer, ó Sócrates, é indigno não somente de um ateniense, mas de um homem, disse Aristófanes, o poeta cômico; e brutalmente bateu em Sócrates com o pé. Sócrates respondeu com um sorriso. Antístenes pulou ao pescoço de Aristófanes. Sócrates o tirou das mãos de Antístenes. Aristófanes se afasta envergonhado e rancoroso e começa a escrever a comédia Às Nuvens, vingando-se do mal que fez, injustamente, a Sócrates e do bem que o sábio espalhou naquele exemplo de serenidade para as ofensas e bondade para os perversos." (Recortes de APOLOGIA DE SÓCRATES) Se servir para refletirmos sobre as posições que queremos cobrar uns dos outros frente às questões políticas atuais ou, o ponto a que elas chegaram, então vamos lá. Ainda nã