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O Interruptor

O mundo mudou pra caramba, não é verdade? Tecnologia de ponta, comunicação  instantânea e "quase" sem barreiras, liberdade de expressão .... Sociedades Feudais. Séculos IV ao XV Principais características (sem aprofundamentos, ok?): . Eram hierarquizadas (difícil uma pessoa passar de uma posição para outra) e estamentais (cada pessoa assumia um papel muito bem definido nessas sociedades, geralmente de acordo com o grupo em que nasceu); . A posição e o status social eram determinados pelo nascimento e pelas propriedades, especialmente de terras; . Havia uma grande disparidade de renda entre a camada mais rica e os mais pobres, culminando numa grande marca: a desigualdade social... Gosto muito de observar pessoas e prestar atenção as suas conversas, gestos (ok, minha mãe tentou ensinar que isso era feio e blá, mas aos 36 acho que já sou responsável por desaprender) e faço isso quase sempre. No supermercado, na padaria e no ônibus e metrô encontro os meus

Tempos lamentáveis, os atuais

Não, eu não apoio em nenhuma vírgula a Presidente Dilma e o seu (des) Governo. No entanto, não fico nenhum pouco feliz com o impeachment dela. Não por ela, pelo Brasil. Não que o impedimento não deva acontecer, é pela tristeza profunda de chegarmos a esse ponto, é pelo asco que sinto desse partido, o PMDB, posando de boa política quando todos sabemos que sob as suas sombras repousam as piores raposas da política nacional e, registre-se que, tal qual quase TODOS os demais part idos dessa república menina em frangalhos, há gente boa no meio daquela corja (só não entendo como conseguem). Menos de 30 anos de democracia - alijada, violada, patinante, vacilante, doente, largada aos lobos, e cá estamos nós, nesse fosso que parece não ter fim; de onde parece não ser possível controlar o mal odor que exara da Casa Pública maior e do Palácio Presidencial. Que dor, que dor ver o Brasil assim, mergulhado nesse excremento e desfilando como se apenas trocar a roupa resolvesse o que nos f

Foi pro ralo

O ralo é, normalmente, um lugar de repulsa. O escoadouro da sujeira, a representação de perdas, o lugar escuro e nojento no qual não temos prazer de colocar a mão e, até por isso, inventamos métodos muito mais eficientes para limpá-lo quando necessário, daí não precisamos dar tanta atenção a ele, até que ocorra um entupimento. Foi pro ralo não é expressão de uma boa coisa. Mas, e se do ralo vier vida ao invés de por lá a virmos escoar? Às vezes, em pequenas dobras - invisíveis  aos olhos menos atenciosos, ficam depositadas sementes da esperança que jogamos no ralo com a água da nossa sujeira.  Vão-se os dias, vem a chuva e a luz de outros dias, quando a esperança nos dá outra lição - além da sua persistência em existir, há vida nos lugares desprezados do mundo, nos esgotos da nossa existência, na escuridão das privações, no apagar das oportunidades, sob as pequenas e escondidas dobras e curvaturas dos sonhos perdidos. Há vida que não espera muito e já floresce - b

Ser Luz

Minha anotações referente à visita do Pr. Ariovaldo Ramos à Igreja Cristã Missionára - Estrutural, DF. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Mateus 5:14 Jesus aborda a natureza da presença da sua comunidade na sociedade e ele chama isso de luz do mundo. A função da luz significa nos enxergarmos, enxergar o que está ao nosso redor, dar condições necessárias para avaliarmos o local onde estamos, e ai tomarmos decisões. Sem luz, estamos sempre num ambiente perigoso, pois, por causa da escuridão, não se sabe para onde ir. Igreja, luz do mundo, ela tem uma função, e é para o outro, pois luz não existe para ela mesma, ela sempre existe para fora de si, para afugentar a escuridão. A igreja não vive para si mesma, ela existe para dar condição a todas as pessoas à sua volta, de verem onde estão e em que condições estão. A igreja tem de viver de tal maneira, que as pessoas a sua volta, tenham condições de ver a elas mesmas, em

Sobre máscaras e farsas

Em dado momento faltou-lhe ar. Faltou-lhe a palavra. Faltou-lhe verbalizar o que sentia, via, pensava.  E, por anos emudeceu. Havia muita energia e um rigor militar em tudo o que fazia para cumprir as responsabilidades que lhe foram confiadas. Até que, em outro momento, não de repente, mas sob uma ordem de amar, a capacidade de questionar lhe aflorou à mente, novamente. Uma feroz batalha interior minava lentamente seu rigor e seu fervor para aquelas demandas que se haviam feito sua senhora.. Sobrevivia entre o esforço de aprender a amar, como fora ordenado, e a sufocante e crescente percepção de ter-se tornado uma farsa. Sim, ao findar as tarefas, inúmeras de cada dia, resistia apenas a sombra da frágil existência de quem vive uma farsa sob o julgo de estar absolutamente comprometida pelo que representa, na farsa. Uma oração, todos as noites: Senhor, por favor, ajude-me a descobrir como não ser uma farsa! Tirar máscaras traz o alívio de respirar sem t

Menos formalismo. Mais realismo. O planeta pede socorro.

Não tem mais como fugir. Não dá mais para tapar o sol com a peneira. É fato, a questão ambiental precisa ocupar a centralidade das discussões das politicas públicas - educação, saúde, ordenamento territorial, emprego e renda, economia local, regional, nacional e global. Enfim, tudo. Porém, tal qual quando falamos das ditas pautas sociais, o ambiente sofre o mesmo mal, a comunicação dos processos de educação ambiental, é um "tecniquês" que assombra e coloca para longe justamen te aqueles a quem primeiro se deveria alcançar. Data de 1998 o trecho que copio, do Prof. Marcos Sorrentino - em 'Educação, meio ambiente e cidadania: reflexões e experiências' - chamando a atenção para a "necessidade de se articularem ações de educação ambiental baseadas nos conceitos de ética e sustentabilidade, identidade cultural e diversidade, mobilização e participação e práticas interdisciplinares." Não faz tanto tempo assim! Será? Essa necessidade vem

Integração vs Conexão de Almas

Os velhos sábios dos verbetes nos ensinam que integração é a "incorporação de um elemento num conjunto", ou ainda, "tornar algo inteiro" ou, "fazer uma reunião para as pessoas se entrosarem" ou, "a combinação de partes que trabalham isoladamente, formando um conjunto que trabalha como um todo". Verdade é que poderíamos escrever inúmeras frases para a tarefa de tentar explicar o desafio de unificar pessoas, porque no fim, não se trata de pegar um elemento lá e torná-lo parte de um todo ou produzir liga a um todo de elementos isolados. Se não houver uma causa mestra efetiva a energia colocada para o ajuntamento de todos produzirá apenas uma cena ou até um grande e belo espetáculo que terá um fim e depois, atrás das cortinas as ilhas se mostrarão como a verdade que sempre foram. A pergunta, então, fica: é possível produzir integração? Eu daria outro nome ao que queremos chamar de integração. Diria, conexão. Quando aplicamos a nossa energi