Todos os dias somos visitadas por sons. Alguns podem se fazer apenas ruídos (ou são de fatos). Podem nos agredir, embalar, inspirar. Sons, algumas vezes são memórias. De todo tipo. Também podem ser compasso a uma ação. Ou antes e depois disso, celebração de um marco qualquer, de um tempo que finalmente chegou ou passou. De um singelo existir. Sons podem ser o imperativo à necessidade do silêncio - de emoções, de pensamentos, de um fazer que se perdeu ou que precisa apenas deixar de ser por um instante e se recompor noutros sentidos. Os sons podem ser morte ou vida pulsando. E, tão diversos quanto suas expressões que nos chegam aos ouvidos, reconhecidos ou despertando curiosidade ou repulsa, são os seus sentidos. As vezes passamos por ciclos tão avassaladores que até os silêncios são muitos sons nos falando coisas. Escutamos? O que efetivamente nos disseram? Deveriam? De repente, por aqui, alguns cânticos novos ocuparam meus ouvidos tão fortemente que precisei parar o que fa