Olhar as nuvens toma variados significados na nossa caminhada existencial, modificando-se, quase sempre, conforme andamos.
Na infância é o deleite da criação. Nossa mente traquina, criativa, vívida, observa as nuvens e vê tudo o que deseja. Vê também preocupações meninas .mas raramente se assusta.
Pessoas adultas e, acreditando-nos donas donas do próprio destino, olhamos as nuvens apenas (e quase sempre) com pressa, ansiedade e medo.
Cabeças nas nuvens é sinônimo de descompromisso com a chamada vida real, é prisão à fantasia, delírio.
Por que o exercício da mutualidade das coisas, parece visita esquecida sempre?
Quem nos decretou a desnecessidade do sonho, da fantasia, da livre criação de novas expressões e formas mentais como atestado de maturidade?
Quem nos impôs taciturno comportamento chave-controle do destino?
Quem, aliás, disse da existência dessa tal chave do destino senão o medo?
E se abríssemos as janelas da alma agora o que os nossos 0lhos veriam nas nuvens?
Que tal esse exercício?
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