Hoje vou apenas fazer uma republicação de um artigo 04/06/2012, data emblemática para mim. Régia Esperança Estou a milhares de metros de altura e da janela observo agora, veias de água em rios, ribeiros e igarapés, cortando o cerrado e cercadas pela vida que delas emanam. O verde da régia esperança que insiste, apesar dos maus tratos que lhe foram impostos pela ganância ou simples desprezo de valor, é renovador e fala, e grita: → insista, contra os contratempos, insista; → mesmo contra o vento, insista; → no desfavor e falta de alento, insista; → sem estrutura ou sob abalo intenso, insista e não permita que o ressentimento permaneça nas suas veias e contamine a esperança, que como um rio, água no meio do nada, inabitado, produz vida por onde passa e faz ressurgir uma nova vida sobre a anterior destruída ou inibida de se mostrar. É sobre e a partir das veias de esperança em nosso ânimo, que alimentamos a vida. Pois se o corpo precisa de pão e água, descanso e ação,