As vezes é difícil compreender ou simplesmente a gente não quer admitir que a vida nos exige dividir. O pão, as coisas, o conhecimento, as experiências, o sentimento, os sonhos. Há mistérios poderosos nisso e, desde os tempos antigos a sabedoria nos tenta ensinar que ao nos dividirmos nos multiplicamos, nos fazemos mais que a fração em separado de todos nós. Não se trata de nos dividirmos no sentido de apartação, mas de nos compartilharmos e assim, nos darmos ao outro e no outro nos fazermos novamente uno, um ser comum ainda que diverso. É um dar-se que preconiza a cultura do individualismo como se uma perda fosse, por isso, sofremos para não nos entregarmos, depois, então, conforme passa o tempo e nos percebemos diminutos ao nos privarmos somente a nós mesmos, sofremos por não nos temos arriscado nos dividir, E os lapsos de vazios começam a se tornar cada vez mais constantes e se vão deixando de ser lapso para rotina, sólidas muralhas que desejam ardentemente o trân