É assim, mais simples do que supomos, sem choro nem reza: cada escolha uma sentença. E nas escolhas ... Os caminhos podem ser de pedras e causar feridas, e pelas veredas bem tortuosas, ainda é possível que nos rasguemos em espinhos. Mas há flores e luzes e águas também, às vezes até corredeiras que por breves tempos levam pra longe da gente o suor da caminhada, as lágrimas da tensa estrada e nos lavam o corpo e renovam a alma, dão-nos pele limpa, esperança, novo e bom cheiro, nova energia. E ainda nos falam, as águas, para seguirmos com o alerta de se para trás olharmos que seja apenas para nos lembrarmos "do que foi bom". À beira dos caminhos há frutos danosos, venenosos que a fome nos precipita prová-los. Há o fruto, porém, da esperança, que corta o poder do veneno e alimenta ... a alma para que busque o pão para o corpo e seguimos. Há trevas nos caminhos e nelas apenas se percebem o uivos apavorantes e no terror da noite escura, às vezes, não há pr