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Peito Aberto

Eu fiz apenas um comentário em um post de uma amiga. Mas, outra amiga (de alma poética) deu a ele um novo formato e arranjo. Eu gostei. Ficou assim: Peito aberto, lágrima rega a noite faz descansar a terra novo dia! feridas se tornam lembranças partida se transforma em visitas  aos que conseguirem acordar  a tempo de perceberem a música que embala os dias e acalma  intensidade, gera aconchego abraço suprido. ----------------------------------- com a contribuição de Aline Albenaz

Segue...Amada, Vida!

É vida que segue Que dá novos passos Anda em linhas retas Ou rotas de curvas esparsas É vida que brilha No tempo escuro Pra não se perder Na noite do orgulho É vida que chora Que sangra e sagra Que a vida na vida É vida sagrada 

Dos Fragmentos no Caminho Emaús

"Te ver e não te querer É improvável, é impossível?" Assim (mas sem a interrogação) começa uma das lindas canções gravadas pela banda mineira Skank. E a partir dessa letra meu primeiro sábado de 2014 foi embalado, numa, ora frenética, ora calma dança dentro de mim, para que logo em seguida, uma história muito conhecida - o encontro de Jesus com dois discípulos no caminho de Emaús, me fizesse chorar de alegria pela oportunidade e graça da Palavra Revelada. É engraçado perceber como a história humana se repete, como não há nada de novo na face da terra e isso, não se trata de uma visão de pessimista. Não. Eis aí algo que não me acomete. Muito ao contrário. Mas, o que vemos acontecendo no caminho de Emaús, é exatamente o mesmo que se dá conosco, dia após dia. O que temos ali? - Dois discípulos de Jesus indo em direção a Emaús; - Uma caminhada envolta nas cenas de uma tragédia (anunciada e cumprida). E aqui, algumas coisas começam a me chamar a atenção. O verso 15 di

É possível viver como Cristo viveu?

O desafio é: Como Jesus Cristo viveu? * Você consegue listar? Depois, e eu, no que a minha vida se assemelha à vida de Cristo? * Há algum rascunho de Cristo nas nossas palavras (sim, muitas vezes). Mas, e nos nossos sentimentos e nas nossas atitudes, o que há de concreto, de Cristo em nós? A nossa expressão de amor, sinceramente, em quase todos os casos, se formos honestos (de verdade), não passa de uma massagem delicada ao nosso ego ou um choque à nossa consciência que pesa com o nosso egoísmo. E nos ofendemos quando alguém nos diz isso. A nossa renúncia é válida até ao ponto que toca naquilo que representa o nosso conflito interior, de quem eu sou e/ou deveria ser, porque o que denunciamos no outro, é o que somos muitas vezes, é a mais dura realidade que temos a enfrentar, não as misérias sociais com as quais nos deparamos se extrapolamos os nossos muros, mas a nossa própria miséria. Essa é a pior realidade e o pior, ela está em nós. Ela somos nós. Não dá para fu

De longe somos mais interessantes (?)

"A distância iguala tudo".  É quando se está perto que as diferenças e desigualdades se tornam visíveis e passam a incomodar e ai, ou nos empurram para longe outra vez, ou nos movem para  a construção coletiva rumo a um novo caminho. A frase de abertura desse artigo foi capturada de um filme, o documentário "Lixo Extraordinário" e ela é dita por Vik Muniz. Desde que a ouvi, tenho tentado não esquecê-la, mas permitir que o incômodo que ela me provoca, se reproduza num processo de transformação interior frente ao que há dentro dela, segundo o meu ponto de vista. É engraçado que nós sabemos que nos é impossível uma vida plenamente saudável (física, emocional e espiritual) se escolhemos o caminho do isolamento ou como queremos crer, do distanciamento.  À distância vemos uma rosa, não seu espinho;  À distância vemos um rio, não o seu odor; À distância vemos um lixão, não a degradação que o habita; À distância vemos o nosso Congresso Nacional, não o

Ela nos traz Ele

Interessante é, como a todo instante que nos deparamos com a questão Deus e a nossa relação com Ele, a primeira reação é colocá-Lo distante, um ser incomunicável, frio e que assim deseja se manter frente a nós, numa incompreensível relação de autoritarismo, em que ele fala e não entendemos, e tudo bem. Mas, o estado crítico disso tudo, é que a bem da verdade, a verdade não é essa. Ele sente falta de conversar intimamente conosco, do rico diálogo que no Éden, Ele tinha conosco - todos os dias, e por isso, Ele nos deixou Bíblia, para que aquela capacidade de diálogo, perdida no pecado, seja restabelecida.  Ora, Deus não nos quer em apatia e concordância tácita do que nos rodeia. Muito ao contrário, o desejo e sonho dEle é que exerçamos a soberania da inteligência que Ele colocou em nós. E que ou outra maneira há, de se começar esse processo, se não através do questionamento? Sim, é isso mesmo, Deus nos quer semelhantes a crianças: tagarelas, curiosas, que querem saber o porquê