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Educação segundo Edgar Morin

O pensador e sociólogo francês  Edgar Morin  elaborou, em sua obra, profundas reflexões sobre a  educação . O Homo Sapiens, como ele gosta de se referir ao ser humano, é um fruto da vida natural e da cultura; seguindo esta linha de raciocínio, ele encontra uma forma de construir a Educação dos tempos futuros, embora ela pareça ainda estar tão vinculada ao passado, principalmente ao fragmentar o conhecimento. Morin defende o pensamento integral, pois ele permite ao homem concretizar uma meditação mais pontual; a pedagogia atua, porém, com seu radical fracionamento do saber, e leva o indivíduo a entender o universo em que vive de forma facciosa, sem conexão com o universal. Assim, rompe-se qualquer interação entre local e global, o que proporciona uma resolução das questões existenciais completamente desvinculada da contextura em que elas estão situadas. Estes debates estão inseridos na teoria da complexidade deste educador, a qual preconiza que o pensamento complexo permite

Ela é...

Ela é alva, mas outras vezes é colorida Ela é macia Ela tem tem um cheiro suave Ela é flexível Ela fala, na maioria das vezes, bem tranquilamente e baixo Mas, ela também é firme E, há vezes em que ela fala alto, fala forte Ela apaga coisas, no sentido de deixá-las lá para trás, sabendo-se que existiram, mas sem atrapalhar hoje E há tempos em que ela gera coisas, muitas coisas. Na verdade, se deixarmos, ela sempre estará gerando coisas. Ela ilumina e mostra possibilidades Ela é graciosa e de tanta graciosidade, às vezes, ela faz chorar e outras, rir Ela é libertadora Ela é renovadora Ela é alegre e alegra Ela às vezes, parece um abraço, daqueles longos, nem sufocantes, sem superficiais, mas um misto de algo muito humano e um toque divino Ela às vezes, parece um afago Ela é singular Esperança, bom tê-la sempre viva, aqui no meu peito.

Muros que não segregam

O processo de construção no mundo é uma realidade e, embora se manifeste em paredes e artefatos, na verdade, a construção que prevalece e realmente faz sentido tem por arquiteto, o Senhor, e se dele não vier, a construção humana torna-se frágil, limitada a sua temporalidade e portanto, fadada à ruína. Mas nós estamos, por Ele, inclusos nesse processo de construção, como pedrinhas, originadas da pedra angular, aquela posta à base e que define a construção, uma construção espiritual que se manifesta à vista de todos, palpável em muros que não segregam e sob os quais, uma nova cidade se torna real, lugar de luz plena e em cujas ruas há harmonia. Os muros são atributos de Deus em nós. A cidade somos nós. E quais são estes muros? 1. Muro da Justiça: é a nossa perfeita compreensão de reino de Deus e posicionamento nele, consciente e decididamente, por Ele e para Ele. Quando decidimos levantar a justiça, como muro sobre nós, a cidade, definimos a nossa separação de nós mesmos

Contemplação ou Evangelho?

O que queremos, afinal? Viver a contemplação ou o Evangelho? Era muito legal, para os privilegiados da transfiguração, prostrarem-se em perfeita sintonia com o sobrenatural e contemplar a glória ali revelada. Mas, para aquele tempo, a convocação de Cristo aqueles homens, não era a contemplação, era a ruptura dos paradigmas da religião judaica e de suas posições humanas (embora submetidos a um  regime que lhes impunha severos limites, pois mesmo em condições humanas adversas, nós temos a capacidade de criar a nossa zona de conforto). A questão, hoje, está bem clara diante de nós: que tipo de geração seremos? A contemplativa, afeita às prescrições impostas e em voga na igreja evangélica atual, que consome as suas energias na satisfação e emancipação do eu, ou entenderemos que quando nos deparamos com o pouco que nos é possível suportar da glória de Deus, isso na verdade, deve nos impulsionar à ruptura, à renúncia, à morte? Que outro caminho há para o cristão, se não a mor

Em razão do que nos movemos?

Reblogando: - Motivação, somente é possível se houver autoconhecimento, pois ela vem de dentro. Assim, uma das coisas mais urgentes, que de forma geral, nós precisamos fazer, é  olhar para dentro de nós mesmos . * Qual o motivo de nos levantarmos todos os dias? * Qual o motivo do trabalho, do estudo....e tantas outras coisas? * Qual o motivo do relacionamento, das amizades e não amiz ades? * Qual o motivo de possuir? * Qual o motivo de existir? Não que tenhamos que negar o termos, mas é preciso conhecer quem somos, pois os dias passam e por não nos conhecermos, temos nos transformado em qualquer coisa, menos no motivo daquilo pelo que fomos gerados ("para o louvor da glória de Deus). E por nossas vidas não glorificarem a Deus, precisamos buscar no ter, possuir, nas máscaras e coisas, aquilo que somos incapazes de gerar em nós mesmos, pelo simples motivo estarmos desconectados da fonte do que promove movimento. E aí, nos tornamos fraudes, vidas sem significado real

Ruídos, outra vez

- Segundo o dicionário Aurélio, ruído é um som confuso e/ou prolongado e ainda, qualquer perturbação aleatória que ocorra num canal de comunicação durante a transmissão ou, figurativamente, pode referir-se a um boato.  A todo instante, especialmente no nosso contexto de vida urbana, o nosso processo de comunicação sofre as interferências dos ruídos. Conversas ruidosas são tão co muns que nos acostumamos a elas. E também, nos acostumam às incompreensões da nossa mensagem, a calar porque o barulho é mais alto que a nossa voz, aos mal entendidos de uma fala interrompida por barulhos e tantos outros exemplos. Porém, os ruídos, dessa vez, de vozes que ferem, que mentem, que manipulam, que pervertem e provocam outros tantos ruídos da nossa torpe vontade, tem-nos feito acostumar a não ouvir a voz de Deus e levamos a vida frequentando os palácios e lugares altos da terra, achando-nos geração de reis e príncipes, quando na verdade, os nossos ruidosos comportamentos e escandaloso egoísmo,

Não se morre de amor

Não se morre de amor. Morre-se de desamor No dissabor da traição Na angústia do abandono No medo da solidão De amor não digo o toque, carne, cheiro e suor De amor digo viver de um para o outro, viver de um no outro Independente do escopo E morre-se de desamor não no dia da morte Mas na perda diária da esperança No sangrar da alma em trauma No apagar do sorriso livre Isso ainda num corpo frágil que vive De amor não se morre Mas de desamor ... morre