A todo instante, especialmente no nosso contexto de vida urbana, o nosso processo de comunicação sofre as interferências dos ruídos. Conversas ruidosas são tão comuns que nos acostumamos a elas. E também, nos acostumam às incompreensões da nossa mensagem, a calar porque o barulho é mais alto que a nossa voz, aos mal entendidos de uma fala interrompida por barulhos e tantos outros exemplos. Porém, os ruídos, dessa vez, de vozes que ferem, que mentem, que manipulam, que pervertem e provocam outros tantos ruídos da nossa torpe vontade, tem-nos feito acostumar a não ouvir a voz de Deus e levamos a vida frequentando os palácios e lugares altos da terra, achando-nos geração de reis e príncipes, quando na verdade, os nossos ruidosos comportamentos e escandaloso egoísmo, nos impedem de ouvir o chamado a uma nova vida, real e não apenas esculpida nas nossas ideias e sentimentos.
E não desaparecerão, os ruídos, é bom que se diga. Mas, fato que é que na medida da nossa decisão por estar com o Senhor, desenvolveremos a capacidade de ouvi-Lo e discernir a Sua voz no meio dos gritos mais intensos da nossa própria alma ou dos assombrosos barulhos e confusões que nos rodeiam todos os dias.
E não desaparecerão, os ruídos, é bom que se diga. Mas, fato que é que na medida da nossa decisão por estar com o Senhor, desenvolveremos a capacidade de ouvi-Lo e discernir a Sua voz no meio dos gritos mais intensos da nossa própria alma ou dos assombrosos barulhos e confusões que nos rodeiam todos os dias.
É preciso deixar-se tocar pelo fogo purificador que nos livra de nós, abre os ouvidos e libera a nossa voz à contrita resposta: "eis-me aqui, envia-me a mim" - Isaías 6.8
Que seja assim, hoje e sempre.
Até breve,
Ádila Lopes
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