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Ganhei Verso 2

Já diz o ditado que um grama de sorte é melhor que uma barra de ouro. Encontrar Ádila em tempos de poucos sonhadores é magia, imensidão, desfrute e  gratidão Pote no final do arco-iris. Ela é comprometida com a vida. Amiga da lua, se recupera do dia para avançar com o sol. Dada ao outro. Se conecta na força do respirar. Obstinada. Utópica. Desvaloriza padrões. Aprendeu com o cerrado a estimar o não visto. Estico ampulheta quando a tenho por perto. Viagem, cinema, cafés. Teatro, livrarias, shows e rolês. Comparsa da música, livros, poesia.  É natureza. Terra, fogo, vento, água. Linda exuberante apta a desbravar. Com talentos que afrontam a contagem. Expande horizontes. Enfrenta cicerones. Todo dia tem leão que manda pastar. Existencia que inspira e enconraja. Nao compreendo como vivi décadas sem nela morar. Desejo aos anos que nos restam: Tempo de desfrute. Ócio pra criar. Oraçao que escuta e coragem para não se adequar. Amo-a mais do que todas as caronas que

sozinhos somos cinza, apenas.

'quando as ideias fazem sexo' é o título de um TED que vi a primeira vez já tem pra mais de uns cinco anos, eu acho. não falarei dele, objetivamente, de novo. direi do que me aflora ao lembrá-lo. essa troca, mistura, conexão, interação de ideias, gostos, versões, perspectivas, visões, almas. essa diversidade intensa e vibrante do existir que dá sentido à vida. pulso. vibro. sorrio. exulto. imagino coisas mirabolantes e esperanço em cores, formas e diversos sabores quando visl umbro o novo que as nossas conexões são capazes de gerar. sozinhos somos cinza, apenas. conectados por esse fio de cobre poderoso, a diversidade, nos fazemos vivos, múltiplos, inteligentes, ricos, fortes. isso é tão poderoso. talvez esteja aí a razão de tanta contrariedade a que nos façamos respeitosos. isso nos emancipa sem nos fazer independentes, antes apenas se mantém se interdependentes somos, o que não cultiva, almas escravas do eu. torcendo para que nesses tempos de trevas, a e

38 anos de gratidão

Se procurar bem, você acaba encontrando não a explicação (duvidosa) da vida, mas a poesia (inexplicável) da vida" - Carlos Drummond de Andrade ------ Assim sigo, procurando com dedicação poesia no verso, na prosa, nas cores, nas formas, nos sons e sabores do existir, a vida que me foi dada de presente. E sim, tenho conseguido encontrá-la e aprendido a desfrutá-la, dando-me à vida, permitindo que ela se faça em mim semente e fruto e me faça, frutífera. Obrigada, FAMÍLIA, base forte. Amo-os bem além do que consigo expressar. Obrigada, AMIGAS e AMIGOS, construção bela. Amo-os além do que consigo dizer. Obrigada, PESSOAS TODAS da minha caminhada. Amo-os, ainda que a nossa existência não seja tão comum, porque o existir é um todo, essa liga que nos faz um. Obrigada, Senhor Criador. Alguém me disse RESILIENTE, e assim tenho-me lido, e admitido e exercitado e, se assim me torno, é de Ti que me vem essa capacidade, é por Ti que me refaço e é para Ti que me vou reconstruin

Todas as versões de mim celebram

Todas as versões de mim quero expressá-las, no samba que não sei dançar;   na canção que não sei cantar; no poema que não sei recitar; nas letras tortas que não sei escrever; na atenção que não sei devotar;  no cuidado que não sei dar;  na entrega que não sei fazer; no serviço que não sei prestar; no amor que não sei significar; porque sou um esboço e quero me eternizar nesse ciclo de transformação, de nada saber e querer aprender, pois não sei me definir de outro modo, em nenhum outro mais desejado significado, senão de APRENDIZ ... Ah, a vida, esse "divino mistério profundo', esse "sopro do criador," dom de "duma atitude repleta de amor", que bom celebrá-la, sempre e todo dia. Obrigada, Eterno, pelo dom da vida, por me dar a alegria de existir, por semear neste coração pulsante - que o caminho para mim, é NUNCA DEIXAR DE SER APRENDIZ! Um pedido só, Criador: continue a dar-me alegria em SERVIR e prazer no APRENDER. M

Contra o monopólio dos partidos

Para derrubar o monopólio dos partidos é preciso participar da política, fazer política, hackear a política e os sistemas vigentes até que eles sejam transformados e os partidos simplesmente se tornem DESNECESSÁRIOS. Porque, na Boa, não se faz política só com partidos. Aliás, as boa política que ainda sobrevive, na esmagadora maioria das vezes, está fora dos partidos. Rumbora quebrar a banca e provar para os partidos que eles não são donos do Estado? Mas,  Ádila Lopes , você é filiada à REDE? Sim, sou e bem atuante. Como é isso, então? É assim, uai, como se vê. A gente está trabalhando para que o sistema mude, a sociedade seja emancipada e os partidos, que já são obsoletos, se tornem DESNECESSÁRIOS. Eles vão continuar existindo? Ainda por muito tempo. Mas, o cidadão PRECISA saber que o poder é do povo e as decisões são do povo e o Estado está a serviço do povo, não dos partidos.

Último cristão

Nós, os que inflamos o peito ao nos dizermos cristãos se cristãos fôssemos, um Brasil mais justo e mais solidário nos entregaríamos para construir. O que nos importa, porém, é discutir o sexo dos anjos, é controlar a sexualidade alheia; é esbanjar a nossa certeza de sermos abençoados (esquecendo de nos desenvolvermos abençoadores); é exaltar o justiçamento na vingança e intolerância e desconsiderar que o nosso desequilíbrio gera as mazelas que alimentam nossos monstros. Alguém já disse que o último cristão morreu pregado na Cruz. Sim, e ele lá permanece, vilipendiado, humilhado, já não não exaltado no poder da entrega, mas sucumbindo porque, ainda que seja Ele - o filho do Criador, a sua ressureição, poder, autoridade e glória operam é na vida imperfeita dos ciclos do nosso existir e na medida em que vai se assemelhando à plena que nos foi dada no paraíso, quando nos dispomos a plantar jardins aqui na terra, pelo exercício das virtudes do Reino de Justiça e Paz que ele nos deu exempl

Poder é permanecer na cruz

A melhor definição de poder que até hoje ouvi e que muito me faz pensar, por isso gosto, é: PODER É ESCOLHER PERMANECER NA CRUZ. Isso dito em referência ao Cristo - que assim cremos (os cristãos)  - que tinha todas as condições de enfrentar tudo e todos, de modo sobrenatural, e para não ser crucificado. Ele escolheu permanecer na Cruz, sacrificar-se e se entregar por algo que somos incapazes de mensurar, descrever. O justo pelos injustos. Poder não é disputa. Não para mim. Pelo menos, tenho me dedicado a compreendê-lo diferente disso. Poder não é a vitória de um sobre outro, se com a sua humilhação, tanto melhor. Não. Para mim, poder é entrega, é serviço, é abnegação, é fraternidade, é respeito, é amor. E todos os frutos gerados por isso. Alguns dirão: o mundo não funciona assim; isso é uma patética ilusão; utopia, coisa de tolos. Perfeito. É o que sou. Tola. Acredito no serviço. Acredito na abnegação. Acredito na fraternidade. Acredito no respeito. Acredito no amor. Acredit