A melhor definição de poder que até hoje ouvi e que muito me faz pensar, por isso gosto, é: PODER É ESCOLHER PERMANECER NA CRUZ. Isso dito em referência ao Cristo - que assim cremos (os cristãos) - que tinha todas as condições de enfrentar tudo e todos, de modo sobrenatural, e para não ser crucificado. Ele escolheu permanecer na Cruz, sacrificar-se e se entregar por algo que somos incapazes de mensurar, descrever. O justo pelos injustos.
Poder não é disputa. Não para mim. Pelo menos, tenho me dedicado a compreendê-lo diferente disso.
Poder não é a vitória de um sobre outro, se com a sua humilhação, tanto melhor.
Não. Para mim, poder é entrega, é serviço, é abnegação, é fraternidade, é respeito, é amor. E todos os frutos gerados por isso.
Alguns dirão: o mundo não funciona assim; isso é uma patética ilusão; utopia, coisa de tolos.
Perfeito. É o que sou. Tola.
Acredito no serviço.
Acredito na abnegação.
Acredito na fraternidade.
Acredito no respeito.
Acredito no amor.
Acredito nas utopias que daí emanam.
Talvez por isso as disputas e os exercícios de poder desconectados desses valores, DE GENTE TOLA, não me mobilizem a dar um único passo e se o faço é com dores e gemidos de profundo desgosto.
O exercício é por descobrir na complexidade das relações fraternas o sentido de existir, resistir, florescer e frutificar.
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