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O que temos feito com a informação?

Nunca antes na História tivemos tantas possibilidades de acesso à informação, especialmente, se nos encontramos nos centros urbanos. E aí, uma questão salta, de imediato diante de nós: o que temos feito com a informação? Acumulamos dados, simplesmente? Tornamo-nos meros repetidores? Ou nos estimulamos e dedicamos a um processo de transformação da informação em conhecimento? Sim, porque informação, por si só, apenas nos limita à repetição do quadro em que estamos, no máximo, como se outra realidade vivêssemos. Ou seja, é um aprisionamento a uma falsa nova condição, à uma falsa expectativa de aperfeiçoamento. De outro modo, porém, quando nos lançamos ao labor de buscar informação e depois as lançamos sob os filtros do estudo, da análise, da percepção de mundo, de construção da história; na disciplinada tarefa de transformá-las em conhecimento, aí sim, a informação passa a ter sentido, passa a ter significado, pois começa a desencadear em nós, e em seguida, a partir de nó

Volta, Esperança!

A guerra sempre existiu, apenas uma densa camada de ignorância a encobria. A guerra sempre provocou enlouquecedores uivos de dores, que eram contidos com um sopro de pequenos favores ou simples tapar dos ouvidos daqueles a quem os gritos causavam desconforto. Mas a guerra, incontida se tornou e eclodiu com força além do que se podia imaginar. A guerra desceu os morros, rompeu as barreiras dos barracos empoeirados e fétidos e tomou as ruas das cidades, e do campo.  Foi o siste ma insano que idolatramos como o ápice do progresso que alimentou a guerra e pôs-nos, como ocorre em uma guerra, uns contra os outros, dessa vez de forma tão clara que não se pode negar. Sangramos pela ruas, vielas, no campo, nas cidades. Tomamo-nos em desespero e o nosso lugar de descanso é a descrença, pois a guerra fez cair a cortina das nossas instituições e, embora nos custe admitir, somos dirigidos por uma organização política falida e o que poderia ser a nossa salvação e escape socia

A violência nossa de cada dia

Os nossos tempos são maus. Neles, a nossa maldade tem encontrado as mais variadas e inusitadas versões e vou-me permitir resumi-las em uma versão: violência. Eis ai, para mim, a pior face do mal entre nós. VIOLÊNCIA. Essa é a palavra descrita no dicionário Aurélio, como resultado de ato contrário ao direito, à justiça. Ela é trágica, em todos os sentidos que possamos converter a esta outra palavra e ela, hoje, é quase onipresente. Apesar disso, só a enxergamos quando ela esbarra em nós provocando um susto, uma queda e há ocasiões em que ela é tão brutal que registra em nós um trauma, com uma perda através de um assassinato, por exemplo. E como se saíssemos de um transe, de repente olhamos e vemos que as coisas, na nossa sociedade, estão muito mal e que é preciso um basta à violência. Penso que seja positivo quando há esse movimento de clamor por um basta diante de um trauma, pois a ação poderia ser outra, a de gerar mais violência ou entregar-se ao desespero da inércia.

Peito Aberto

Eu fiz apenas um comentário em um post de uma amiga. Mas, outra amiga (de alma poética) deu a ele um novo formato e arranjo. Eu gostei. Ficou assim: Peito aberto, lágrima rega a noite faz descansar a terra novo dia! feridas se tornam lembranças partida se transforma em visitas  aos que conseguirem acordar  a tempo de perceberem a música que embala os dias e acalma  intensidade, gera aconchego abraço suprido. ----------------------------------- com a contribuição de Aline Albenaz

Segue...Amada, Vida!

É vida que segue Que dá novos passos Anda em linhas retas Ou rotas de curvas esparsas É vida que brilha No tempo escuro Pra não se perder Na noite do orgulho É vida que chora Que sangra e sagra Que a vida na vida É vida sagrada