Quando a gente se apresenta para fazer política, independente do lugar ou função ocupada, é preciso manter firme compromisso com o espírtio de serviço.
O passo seguinte e consequente é o exercício do diálogo, a busca por convergência, o fazer coletivo e a colaboração.
Nenhum partido ou liderança política é capaz de promover sozinha as mudanças que a nossa sociedade precisa. Em canto algum.
Pensar-se a atuar à parte, isolado, às escondidas é sinal de fraqueza e prepotência. É, também, caminho à tirania que se arroga plena de poderes para ditar regras, desfazer construções e decidir destinos com o poder personlístico desenhado às sombras dos pequenos grupos.
Não sou AS da política, muito ao contrário. Mas tenho aprendido a cada dia que ou atuamos e construímos com máxima transparência e disposição real à partilha de autoria e busca por convergências, ou seguiremos dragados pela violência política, o autoritarismo, a distorção dos valores da política a serviço do comum.
O Diatrito Federal está prestes a entrar num ponto de não retorno.
Somos a unidade da federação com maior desigualdade e crescimento da pobreza no Brasil, nos últimos dois anos.
Estamos sob séria ameaça de não ter águas em pouquíssimo tempo e essa realidade daqui afetará outros estados severamente.
Assombros nunca vencidos estão a nos abocanhar e, ou tratamos com senso de urgência o que estamos vivendo, e nos integramos, como dirigentes e lideranças políticas, para buscarmos alternativas e construirmos caminhos, ou seremos responsáveis pela completa destruição da capital federal.
Ontem reunimos presidentes, lideranças, parlamentares de partidos no DF, REDE, PSB, PT, PSOL, PV, PC DO B, PV, SOLIDARIEDADE, para seguirmos nesse exercício ao qual também se soma Cidadania, para avaliarmos cenários, problemas, provocarmo-nos mutuamente a ações conjuntas, fruto de uma consciência clara de que a agenda nos impõe urgência e muita responsabilidade política.
Agradeço a parceria e disposição das amigas e amigos dirigentes e lideranças partidárias e parlamentares ao encontro, ao diálogo, ao pensar junto para oferecermos ao DF o melhor que nossas agremiações podem produzir.
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