Mil desenhos mirabolantes para supressão de ações de fomento à participação de mulheres no processo eleitoral, a pretexto de que são - nos lábios de muitos - facilitadores de alianças.
A questão de fundo é que o Brasil tem a péssima mania de não aprender com os bons exemplos.
E em um país de cultura machista, sexista e violenta como o nosso, mulher na política não é (e não pode ser) discurso e palavra de ordem.
É, e necessariamente será, fruto e resultado de promoção à ascensão feminina nos espaços de decisões partidárias.
Para tanto é preciso promover, com o máximo de antecedência possível: preparo.
Em paralelo é preciso criar espaços de visibilidade às lideranças femininas.
E o investimento financeiro sério, contínuo e consistente não pode ser arranjo. Mas compromisso de primeira ordem.
E aí, quando vier a disputa eleitoral, é preciso colocar recursos nas campanhas femininas.
E atenção, não estamos falando apenas da cota legal/formal. Ela é um plus e não teto. Ela não pode ser o teto. E proceder assim é um grande equívoco. Para não dizer, malandragem.
Os partidos precisam assumir uma responsabilidade muito clara com isso. Ou estarão mais uma vez apenas fazendo cena.
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