Os evangelhos trazem uma história, pós crucificação e ressurreição, cheia de significado.
Os discípulos no caminho de Emaús.
A cidade distava de Jerusalém cerca de 10 km. Um estranho se aproxima e longa conversa se dá pelo caminho.
A grande surpresa: acaso você é o único que não sabe dos acontecimentos dos últimos dias?
Era eloquente, aquele estranho. E discorria com muita graça e sabedoria sobre as profecias. Continuava, todavia, um estranho de boa conversa.
Chegam ao destino e, sendo noite, os discípulos o convidam para entrar e participar da refeição.
À mesa, o estranho de boa conversa ora e, agradecendo reparte o pão. Um milagre acontece. Os olhos de todos se abrem. Os corações aceleram. Eles o reconhecem.
É O CRISTO. ELE VIVE.
Não há mensagem mais poderosa que a partilha.
É a partilha que semeia em nós a esperança.
É a partilha que nos renova sonhos e vida.
É a partilha que nos faz humanos.
É a partilha que nos resgata dos nossos mais terríveis medos.
É a partilha que nos abre os olhos à vida.
É a partilha que nos apresenta o divino.
É esta, para mim, a mensagem do terceiro dia, quando o túmulo se fez vazio.
O corpo sagrado a si mesmo se entregou em serviço e sacrifício vivo ao mundo. Sua vida escorreu ante olhos incrédulos e incrédulos à sua mensagem apenas a compreenderam na comunhão do partir do pão.
A comunhão nos resgata de nós e nos integra ao comum.
Todos em um.
Um só corpo. Um só povo. Um só espírito. Uma só esperança.
Na comunhão e no partir do pão se revela a ressurreição e a vida se faz conhecida. Experienciada.
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