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Bolsonaro é um abutre

Bolsonaro é um abutre, cuja alegria é devorar  em cadáveres.

Ele escolhe a manhã de domingo de 29 de março para passear em Ceilândia e Taguatinga, a região de maior adensamento populacional do Distrito Federal, com um 1/4 dos habitantes do nosso território.

É também a região que abriga dois hospitais públicos em estado de calamidade,  retrato de anos a fio sem investimento na infraestrutura hospitalar, sem fortalecimento do quadro de profissionais, sem ampliação da estrutura de  atendimento que permita às bases de saúde desafogar o sistema macro.

E o que quer Bolsonaro com o seu passeio irresponsável?

Nada além do exercício cotidiano da sua perversidade, nada além de gritar mais uma vez o seu pouco caso com os esforços da equipe ministerial de saúde,  nada além de esfregar na cara dos demais poderes públicos que zomba das suas pactuações republicanas - porque a única coisa que ele saboreia é o prato da morte, pesadamente temperado de perversidade e ao som do seu riso zombeteiro, como gralha rasgando a meia noite escura.

Bolsonaro é um abutre, cuja única alegria é devorar cadáveres.

Alguém para esse espírito de morte em nome dos valores humanitários que nos fazem gente!

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