Projetos, sejam quais forem, não são pacotes acabados de ideias e sonhos de um, que um grupo pretenso comum executará
e o tornará bem sucedido, por exemplo, por ordem da responsabilidade salarial ou apenas da boa referência de alguém de postura inspiradora.
Se é um projeto que extrapola os limites de um negócio então, a consciência de seu amplo leque de interações humanas se faz ainda mais urgente.
Um passeio não muito aprofundado no mundo das empresas vai nos permitir perceber duas bases muito importantes para elas se alcancem e se mantenham em harmonia com os passos desejados pela direção. São a estratégia e a cultura. Desprezá-las é condenar-se à inanição e por final à tragédia de não alcançar os tais desejos e sonhos que deram vida a desenhos um dia papel.
A combinação é o que especialistas definem que, enquanto a estratégia estabelece a lógica formal para metas e orienta as pessoas no seu entorno, a cultura expressa metas por meio de valores e crenças e guia atividades por meio de premissas e normas compartilhadas pelo grupo.
De modo que, ao tempo em que estratégia traz clareza e foco para a ação coletiva e as tomadas de decisão, a cultura apontada e estabelece a ordem social da organização, molda atitudes e comportamentos de amplos espectros e de forma duradoura. As normas culturais definem o que é encorajado e desencorajado, aceito ou rejeitado dentro de um grupo.
Essas bases não se esvaziam em uma. Pois, embora a estratégia muitas vezes seja a grande vedete dos discursos nos projetos e luz nas construções, só quando adequadamente alinhada com valores pessoais, tendências e necessidades, a cultura poderá liberar energia para um propósito comum, suficiente para estimular a capacidade da organização prosperar consistentemente.
A cultura também desenvolve flexibilidade e autonomia em resposta a diferentes oportunidades e demandas dos grupos e projetos.
Estratégia e cultura são indissociáveis. Mas, como já vastamente estudado, a cultura de grupo imbuído de um projeto ou missão pode por a perder a melhor estratégia. Por outro lado, quando trabalhadas sob olhar de complementariedade podem ser alavancas para resultados consistentes.
Comumente vemos muitos esforços para elaboração de estratégias de toda ordem. Mas, e o olhar para o grupo, os times e a cultura que os fazem existir?
Não se debruçar sobre a cultura das equipes e antes, das pessoas que se juntaram em equipe e, também, das pessoas e grupos focos de trabalho e missão das equipes é um erro comum e assombroso.
Se de um lado a ação se torna ainda mais pesada, no que tange a alcançar e conectar com o grupo foco da missão, do outro transforma-se a equipe em meros cumpridores de tarefas e dissemina-se a nefasta tarja de favor nas relações de missão. E projetos potentes ficam profundamente ameaçados ou apequenados.
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