Às vezes nossos corações são tão multidões de medos, inconstâncias e certezas, que sufocamos em nós mesmos todos os espaços ao acolhimento à escuta, à afeição, às histórias dos nossos convivas, ao riso despretensioso, ao toque, ao olhar, ao abraço - matérias da atenção, da consideração, do coração que outro coração hospeda, fazendo-se a ele lar que recebe outra existência, de modo a colaborar para que ela se faça vida.
Nas nossas próprias multidões nos amesquinhamos e deixamos de ser abrigo, fazendo-nos apenas deserto.
Meus últimos anos tem sido um rico ciclo de acolhimento. Tenho-me percebido abraçada por pessoas - gente diversa de mim e ao mesmo tempo tão profundamente em conexão comigo, porque nossas almas anseiam espaços muito semelhantes para os valores do comum e da unidade na diversidade, do respeito e do afeto.
Tenho-me transformado e isso é divino.
Acredito que esses ciclos me tem feito uma pessoa melhor.
Isso é divino.
É divino quando nos transformamos, uns aos outros, para melhor. Quando nos tornamos mais sensíveis e somos abrigo.
Divino é o prostrar-me ante o outro ao qual me conectei e de quem me fiz próximo, acolhendo-o ao meu mundo, tornando-me abrigo. Comunidade.
E é isso que desejo para este 2020.
Corações acolhedores que nos despertem às conexões mais transformadoras. Aquelas que nos dão sentido e sentimento de ser e pertencer à comunidade fraterna de mulheres e homens que se tornam melhores pelo respeito às diversidades, que se sustentam mutuamente, que se acolhem e são o ciclo dos comuns: abrigo.
Feliz Ano Novo.
Que sejamos abrigo: morada, abraço, afeto, respeito, tolerância, fraternidade - o ano todo.
Que aprendamos a potência da escuta e a profundidade transformadora das conexões.
Tenho-me transformado e isso é divino.
Acredito que esses ciclos me tem feito uma pessoa melhor.
Isso é divino.
É divino quando nos transformamos, uns aos outros, para melhor. Quando nos tornamos mais sensíveis e somos abrigo.
Divino é o prostrar-me ante o outro ao qual me conectei e de quem me fiz próximo, acolhendo-o ao meu mundo, tornando-me abrigo. Comunidade.
E é isso que desejo para este 2020.
Corações acolhedores que nos despertem às conexões mais transformadoras. Aquelas que nos dão sentido e sentimento de ser e pertencer à comunidade fraterna de mulheres e homens que se tornam melhores pelo respeito às diversidades, que se sustentam mutuamente, que se acolhem e são o ciclo dos comuns: abrigo.
Feliz Ano Novo.
Que sejamos abrigo: morada, abraço, afeto, respeito, tolerância, fraternidade - o ano todo.
Que aprendamos a potência da escuta e a profundidade transformadora das conexões.
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