Se tivesse que definir dois principais pilares da democracia, daqui do meu processo de aprendizado e desenvolvimento cívico, eu diria que a transparência e a participação social.
E eis que somos abraçados por terrível paradoxo.
Em resposta ao clamor da população por mais transparência aos atos administrativos e políticos dos eleitos, e de aprimoramento e ampliação dos mecanismos de interação com o Estado e participação na construção das leis e das políticas públicas, o que temos são ações nebulosas no sentido de impedir acesso à informação e de promover vedação aos espaços de discussão e de ação social na política.
O que temem os homens do poder quando aumentam o grau de sigilo sobre seus atos administrativos e políticos e quando extinguem espaços de participação social?
O que tem a esconder?
Por que tamanho receio de compartilhar poder?
Todos que acompanham o tilintar da vida pública concordarão sobre a necessidade de aperfeiçoar os mecanismos de participação e controle social de que dispomos e assim, promover a qualificação das contribuições sociais para um Estado mais eficiente e com mais capacidade de estar próximo da população e atender às suas demandas com políticas públicas consistentes e abrangentes.
Mas há uma distância abissal entre reconhecer falhas e trabalhar por resolvê-las, ir além e criar novos mecanismos, mais condizentes com a atual dinâmica social, e a canetada, irresponsável e sem qualquer avaliação de processos e evidências, que desmonta espaços de escutas, de proposição, de participação social, de construção,das políticas públicas, de monitoramento de ações dos agentes públicos e controle social do Estado.
A ação do governo é violenta e antidemocrática e precisa ser denunciada e combatida.
Eleitos para a representação parlamentar ou gestão no executivo não são senhores absolutistas e substitutos do povo, origem do poder de quem dispõem para agir.
Precisamos resgatar o sentido de representação política para promover o amadurecimento da ação cidadã, colocando a população nos espaços de decisão, como agente capaz de escrever a própria história, e não enfraquecer seu execício cívico.
É urgente que nos insurjamos contra o espírito autoritário que tem se apresentado como realidade fim no Estado brasileiro e em muitas das Casas Legislativas país afora.
Democratizar a democracia é o único caminho para construções políticas sólidas e responsáveis e nesse processo, o Estado precisa ser agente mobilizador, não o seu contrário.
E eis que somos abraçados por terrível paradoxo.
Em resposta ao clamor da população por mais transparência aos atos administrativos e políticos dos eleitos, e de aprimoramento e ampliação dos mecanismos de interação com o Estado e participação na construção das leis e das políticas públicas, o que temos são ações nebulosas no sentido de impedir acesso à informação e de promover vedação aos espaços de discussão e de ação social na política.
O que temem os homens do poder quando aumentam o grau de sigilo sobre seus atos administrativos e políticos e quando extinguem espaços de participação social?
O que tem a esconder?
Por que tamanho receio de compartilhar poder?
Todos que acompanham o tilintar da vida pública concordarão sobre a necessidade de aperfeiçoar os mecanismos de participação e controle social de que dispomos e assim, promover a qualificação das contribuições sociais para um Estado mais eficiente e com mais capacidade de estar próximo da população e atender às suas demandas com políticas públicas consistentes e abrangentes.
Mas há uma distância abissal entre reconhecer falhas e trabalhar por resolvê-las, ir além e criar novos mecanismos, mais condizentes com a atual dinâmica social, e a canetada, irresponsável e sem qualquer avaliação de processos e evidências, que desmonta espaços de escutas, de proposição, de participação social, de construção,das políticas públicas, de monitoramento de ações dos agentes públicos e controle social do Estado.
A ação do governo é violenta e antidemocrática e precisa ser denunciada e combatida.
Eleitos para a representação parlamentar ou gestão no executivo não são senhores absolutistas e substitutos do povo, origem do poder de quem dispõem para agir.
Precisamos resgatar o sentido de representação política para promover o amadurecimento da ação cidadã, colocando a população nos espaços de decisão, como agente capaz de escrever a própria história, e não enfraquecer seu execício cívico.
É urgente que nos insurjamos contra o espírito autoritário que tem se apresentado como realidade fim no Estado brasileiro e em muitas das Casas Legislativas país afora.
Democratizar a democracia é o único caminho para construções políticas sólidas e responsáveis e nesse processo, o Estado precisa ser agente mobilizador, não o seu contrário.
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