São muitas as mancadas acerca das quais os maus políticos que controlam o sistema institucional querem convencer o cidadão. Uma delas é sobre participação e atuação na dinâmica política, restringindo-a ao processo eleitoral - esse que se fez viciado e pelo qual as políticas públicas são friamente debeladas às disputas, se assim julgarem necessário, os maus políticos, aos seus jogos particulares de poder.
- Número 1: não sou contra partidos, afinal, seria doida né, porque dedico significativa energia à construção de um, na esperança de que ele não seja propriedade de um, mas uma dinâmica e orgânica construção comum;
- Número 2: não desprezo o processo eleitoral, afinal, para que participássemos dele muita gente se sacrificou ao longo da nossa história e ele ainda não está completo, para atestar basta um recorte: quantas mulheres? negros? povos indígenas? filiação obrigatória para participar de um pleito. Ou seja, ele ainda está longe do mínimo ideal. Do meu voto, por exemplo, não abro e nem submeto a minha escolha a qualquer instância humana ou espiritual ou seja lá o que for.
Desde muito, porém, o sistema está viciado e se fez ruim antes mesmo de se tornar plenamente acessível. Isso em TODOS os lugares e precisa ser confrontado.
Se acreditar é um ato, então o cidadão precisa da ação que lhe é conferida pela Constituição e fazer assegurar os princípios da democracia, que poderia ser lido por representar-se por próprio punho sempre que uma causa o exigir e quando os eleitos não o fizerem.
Hoje o Observatório Social de Brasília lançará uma proposta de iniciativa popular por mais transparência, economia e eficiência na Câmara Legislativa do Distrito Federal, esta que não nos representa nem na sombra.
Compareça. Só existe democracia com a participação dos cidadãos na sua construção diária, ela não é um pacote pronto, um serviço acabado. É uma construção.
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