À Juventude de Luta e de Paz.
É nos mistérios da juventude encontro boa parte de poderosa energia inspiracional para os desafios do cotidiano. E, embora os nossos tempos sejam muito ruins e tanto piores para as juventudes - que se veem dizimadas pela violência; em escalas absurdas de desequilíbrio de oportunidades para desenvolvimento de seus potenciais e sua cidadania e tantas vezes, silenciadas nos campos de disputa de ideais, engessando ideais, as juventudes continuam fortes, intensas, vibrantes, dinâmicas, sonhadoras, capazes, vivas. É assim que as vejo e por isso não posso dizer outra coisa senão: JOVENS, VOCÊS SÃO IMPRESCINDÍVEIS na construção dos processos políticos do nosso país.
Sim, o sistema é viciado (mas a origem dos vícios somos nós), por isso, mesmo as novas proposições e construções políticas, tantas vezes, saltam diante de nós como se velhas fossem. É que estão lá os nossos vícios todos, juntinhos, de mãos dadas. Os meus, os seus e os de gerações anteriores, num robusto acúmulo de insensatez, suficiente para comprometer as coisas novas que acaso se proponham existir. Os jovens, em teses, são os que menos vícios carregam, por isso, JOVENS, PARTICIPEM DA CONSTRUÇÃO POLÍTICA na qual estamos envolvidos.
Claro, não percam o entendimento de que a política vai além, muito além dos partidos. Eles, os partidos, são apenas um dos incontáveis instrumentos e ferramentas para o ser cidadão se exercitar político. E sim, na estrutura de organização eles ainda têm grande importância, eles ainda operam o sistema, eles ainda fazem muita engrenagem rodar, por isso, JOVENS, OCUPEM OS ESPAÇOS DA POLÍTICA PARTIDÁRIA.
Se a política agoniza com a disputa dos pequenos poderes, dos arranjos não republicanos, dos projetos individuais, das cegas paixões do autoritarismo, do patrulhamento ideológico, do não investimento na emancipação dos cidadãos, JOVENS, OXIGENEM A POLÍTICA.
Na política partidária há burocracias, coisas chatas (às vezes insuportáveis), disputas as vezes indesejáveis, mas há espaços grandiosos de troca, aprendizado, construção, inovação e uma demanda enorme por mentes criativas, inovadoras, dinâmicas, disponíveis para pensar processos, criar novos modelos de fazer, assumir as boas construções das gerações anteriores, valorá-las e saber-se parte de um ponto de honra para outro com melhoramentos. Estes espaços carecem de novos olhares, de complementação, de mãos para construir o novo proposto em ideários, por isso, JOVENS, RECICLEM A POLÍTICA.
É preciso sonhar, querer, insistir, persistir, resistir, esperançar. E quem melhor sabe fazer isso senão AS JUVENTUDES?
A REDE-DF está dando um passo importante neste mês de outubro e no próximo, novembro, em reuniões plenárias que se propõem a olhar a cidade e discuti-la, a olhar para trás e perceber o que foi ou não feito e suas consequências para a cidade; olhar para frente pensando em que tipo de cidade queremos viver e o que estamos dispostos a fazer para que ela exista. Esse IMPORTANTE PASSO poderá ser em falso e nos desequilibrar se não tiver a percepção das juventudes, sua escuta e voz, por isso, JOVENS, APRESENTEM-SE PARA O SERVIÇO DA CONSTRUÇÃO POLÍTICA DA REDE NO DF.
“O que virá dependerá do que formos capazes de criar e produzir, de inventar e distribuir, a partir deste encontro de sonhos e épocas, de gerações e destinos. Não temos respostas prontas, mas temos certeza de que este é o caminho que queremos percorrer para construir respostas às indagações do presente e do futuro.” (Manifesto REDE)
Comentários
Postar um comentário