O medo é o grande maestro da humanidade.
Duvida?
Olhe pro lado e veja.
Na família, no trabalho, nas práticas religiosas, na convenção social, nas interações políticas e econômicas.
De todos os modos, em todos os tempos, em todos os dilemas humanos, o delineador das ações e reações não é a consciência de ser, mas o medo de não ter algum poder.
Medo, a prisão.
Medo, a acusação.
Medo, o escape.
Medo, a conformação.
Como canta o poeta pernambucano:
"o medo é uma linha que separa o mundo;
o medo é uma casa aonde ninguém vai;
o medo é como um laço que se aperta em nós;
o medo é uma força que não me deixa andar;
o medo é uma sombra que o temor não desvia;
o medo é uma armadilha que pegou o amor;
o medo é uma chave que apagou a vida;
o medo é uma brecha que fez crescer a dor;
medo que dá medo do medo que dá".
E o que quebrará os grilhões dessa clausura?
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