Errar é humano, diz a grande máxima justificadora dos vacilos
Quem nunca a usou atire a primeira pedra.
Claro que errar faz parte . Aliás, é bom que erremos, considerando que isso nos lembra de algumas obviedades, tais como:
. a nossa finitude como matéria,
. as nossas limitações físicas e intelectuais,
. os limbos dos nossos paradoxos,
. as nossas crises existenciais sistêmicas ou não,
. os nossos esgotamentos mentais e espirituais,
. as desventuras do ter e não ter,
. as inquietações do não ser.
Agora, é muito saudável, e primeiro a quem erra, errar diferente.
Há muitos erros que cabem uma, duas, três vezes, chega uma hora, porém, que exigem - por vontade de evoluir ou pelo menos para dar uma desculpa mais consistente à própria alma - que os erros precisam produzir uma radical disposição a se investigar e repensar os caminhos, escolhas, ações.
A gente precisa encarar a vida como vida - magnífica em suas complexidades, extraordinária na exigência por superação cotidiana de ínfimos e gigantescos desafios (valorados na balança de quem os sofre por origem ou destino) - disposição para um consciente e profundo exame pessoal e busca por transformação.
Permitir-se, vez após vez, continuar refém dos mesmos erros a vida toda, é de uma pequenez impressionante!
Apenas existir de passagem, sob nuvens de tédio e sem o prazer por descobrir-se em pequenas evoluções para ser melhor, é muito diminuto.
Errar é humano. Descobrir-se capaz de corrigir erros é de uma humanidade gloriosa!
Não tenhamos medo de errar, isso é tão devastador quanto ser escravo do mesmo erro sempre. Mas vamos errar um erro novo a cada vez?
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