Tem um mês, mais ou menos, ao fazer análise de coisas do meu cotidiano e olhar o que está acontecendo no nosso país, que não me sai da cabeça a Oficina de Sarah Thompson, sobre RESISTÊNCIA, no Festival Reimaginar.
Estou tentando compreender conceitos.
Ontem, cansada física e psicologicamente, ao chegar em casa, depois das 21h, em dia absolutamente estressante no trabalho, tive a oportunidade de ficar bom tempo na porta do prédio onde moro, trocando ideia com vizinha que estava voltando da manifestação na Esplanada.
Eu, evangélica, pude compartilhar diversas coisas que aprendi naquela oficina. Ela, sem prática de religião alguma, compartilhou o sentimento de solidão na luta pelo que acha correto.
No final eu a agradeci a oportunidade da conversa franca. Ela me agradeceu a exposição a partir de um princípio de fé que ela não conhecia.
Nós admitimos as diferenças dos nossos mundos e nos alegramos pela convergência das nossas lutas.
Vizinhas que dizem 'olá, bom dia' e nada mais, num encontro ao acaso, semeiam positivamente na vida uma da outra.
Nós precisamos de pontes e diálogos, conclusão final.
Nós precisamos entender que os nossos mundos não possuem todos os significados da existência e que não podem existir isolados.
O meu mundo só tem sentido em diálogo com outros mundos.
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