Marina Silva repete bastante, e nos seria valioso aprender, que não falta tecnologia, dinheiro, etc. Falta ética.
Aproveito e abro um parêntese para repetir, também o que tenho ouvido bastante da Jane Maria Vilas Bôas,Presidente do IBRAM, aos servidores daquele órgão, sobre o quanto é fundamental para ter a sociedade aliada, a inclusão, o que é expresso no vídeo que segue logo abaixo.
Quando a ética do cuidado e os processos de inclusão começarem a compor nosso arcabouço comportamental e moral é bem possível que consigamos evoluir e dar passos mais largos na sustentabilidade para além do discurso.
Ética do cuidado como processo regenerativo da sociedade.
Inclusão nos processos , na responsabilização por aquilo que é de todos, a partir da consciência de que todos podem ser capazes de preservar e melhorar os sistemas dos quais fazem parte.
Isso é revolução.
Isso pode nos levar a construir uma sociedade mais justa e sustentável.
Isso dá trabalho e nos exige entrega, compromisso, responsabilidade, esperança.
O vídeo é sobre sistemas de agrofloresta. Para mim ele comunicou, além das informações dos sistemas florestais, o quanto os processos da floresta podem ajudar a sociedade a se regenerar, o quanto o mesmo princípio pode se aplicar à construção política a que nos pretendemos colaboradores, o quanto precisamos avançar na política pública que propomos a fim de que não sejamos conduzidos pelo sistema em vigor e nos tornemos predadores da terra que precisa produzir ações públicas para toda a sociedade e não apenas à saciedade dos nossos anseios individuais que exaure a vitalidade da política.
Enfim, para mim, o vídeo me lembra os dois conceitos que tenho aprendido, como exposto acima e, me convida ao exercício deles, à ética do cuidado e à construção inclusiva nos processos do cotidiano.
Convido os amigos aqui a acompanharem esses 15 min do vídeo e fazerem as suas reflexões: https://m.youtube.com/watch?feature=youtu.be&v=gSPNRu4ZPvE
A floresta tem muito a nos ensinar.
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