Essa foto é muito, muito significativa para mim.
Essa viela é na Santa Luzia, uma invasão na Estrutural, habitada por pessoas que carregam o mais cruel peso do Brasil: OS MALES DA DESIGUALDADE.
Estão largadas há anos, no meio do lixo; morando sobre o esgoto; em barracos de madeira caindo aos pedaços; muitos passando fome; crianças tendo violados, os seus mais básicos direitos.
Elas não existem para o Estado, não existem para as nossas organizações religiosas e não existem para a nossa tão resoluta sociedade.
Elas são o melhor retrato do Brasil, um país com tanto nas mãos de tão poucos e outros tantos à míngua. Apesar disso, resiste ali uma esperança no olhar das crianças que chega a assombrar.
Sim, amig@s, é assombroso que a esperança resista em meio a tantas violações de direitos, abusos e a um estado latente de invisibilidade.
E só gostaria que esse assombro nos invadisse, pondo a correr a nossa inquietação por coisas e desprezo por gente; pondo a correr a nossa capacidade de nos conformarmos com estes e tantos outros males distribuídos no nosso país; pondo a correr a nossa disposição usual por olhar apenas o que nos diz respeito, sem nos importarmos com o quanto isso afetará o outro, nosso próximo que deveria ser.
E só gostaria que esse assombro nos demovesse do lugar comum da incredulidade e cumplicidade ao modo vigente de vida egoísta, para nos fazer levantar com o compromisso de construirmos uma nova maneira de encarar as coisas, as pessoas e o nosso mundo; cientes de que nós somos os responsáveis pelo processo de transformação da nossa sociedade.
E só gostaria que esse assombro nos levasse a perceber que aquele garoto, ali, naquela foto, naquela lama, naquela rua ... é um de nós.
E galerinha da Estrutural ... vocês não tem noção do quanto me orgulho de ser uma de vocês.
Essa viela é na Santa Luzia, uma invasão na Estrutural, habitada por pessoas que carregam o mais cruel peso do Brasil: OS MALES DA DESIGUALDADE.
Estão largadas há anos, no meio do lixo; morando sobre o esgoto; em barracos de madeira caindo aos pedaços; muitos passando fome; crianças tendo violados, os seus mais básicos direitos.
Elas não existem para o Estado, não existem para as nossas organizações religiosas e não existem para a nossa tão resoluta sociedade.
Elas são o melhor retrato do Brasil, um país com tanto nas mãos de tão poucos e outros tantos à míngua. Apesar disso, resiste ali uma esperança no olhar das crianças que chega a assombrar.
Sim, amig@s, é assombroso que a esperança resista em meio a tantas violações de direitos, abusos e a um estado latente de invisibilidade.
E só gostaria que esse assombro nos invadisse, pondo a correr a nossa inquietação por coisas e desprezo por gente; pondo a correr a nossa capacidade de nos conformarmos com estes e tantos outros males distribuídos no nosso país; pondo a correr a nossa disposição usual por olhar apenas o que nos diz respeito, sem nos importarmos com o quanto isso afetará o outro, nosso próximo que deveria ser.
E só gostaria que esse assombro nos demovesse do lugar comum da incredulidade e cumplicidade ao modo vigente de vida egoísta, para nos fazer levantar com o compromisso de construirmos uma nova maneira de encarar as coisas, as pessoas e o nosso mundo; cientes de que nós somos os responsáveis pelo processo de transformação da nossa sociedade.
E só gostaria que esse assombro nos levasse a perceber que aquele garoto, ali, naquela foto, naquela lama, naquela rua ... é um de nós.
E galerinha da Estrutural ... vocês não tem noção do quanto me orgulho de ser uma de vocês.
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