Nascemos a partir de uma.
Um corpo em dores, suor, sangue e lágrimas.
Uma alma ansiosa, sob as trevas do medo e das pesadas correntes da apreensão.
Um espírito agitado, privado das garantias da razão e do calor acolhedor da emoção.
Elas nos sangram e nos estupefam, e como quando um corpo se abre e um novo ser - se mostra, em processo natural de dores e convicção de necessidades, acontecem e se não for assim, o novo ser se perde.
Doloridas. Nada coloridas. Muito necessárias. Ou o ciclo natural e igualmente necessário de evolução e aperfeiçoamento da nossa trajetória, arrefece sob os grilhões de um espírito prisioneiro de esperança frustrada, inacabada no tempo, vítima do medo e descontentamento.
Rupturas nos sangram a alma, mas nos oferecem a possibilidade do refazimento.
Rupturas são os rascunhos para nos reconstruirmos, por isso não devemos temê-las.
As rupturas nunca são fáceis mesmo, machucam.. mas são sim muitas vezes necessárias...
ResponderExcluirAmei o texto, amei a reflexão!
Beijos
Obrigada, Lauri!
ExcluirSim, elas fazem parte do processo e a dor de ter que por elas passar não pode nos fazer querer evitá-las. Abs