Nunca antes na História tivemos tantas possibilidades de acesso à informação, especialmente, se nos encontramos nos centros urbanos. E aí, uma questão salta, de imediato diante de nós: o que temos feito com a informação? Acumulamos dados, simplesmente? Tornamo-nos meros repetidores? Ou nos estimulamos e dedicamos a um processo de transformação da informação em conhecimento? Sim, porque informação, por si só, apenas nos limita à repetição do quadro em que estamos, no máximo, como se outra realidade vivêssemos. Ou seja, é um aprisionamento a uma falsa nova condição, à uma falsa expectativa de aperfeiçoamento. De outro modo, porém, quando nos lançamos ao labor de buscar informação e depois as lançamos sob os filtros do estudo, da análise, da percepção de mundo, de construção da história; na disciplinada tarefa de transformá-las em conhecimento, aí sim, a informação passa a ter sentido, passa a ter significado, pois começa a desencadear em nós, e em seguida, a partir de nó...