Sim, o amor é subversivo
E o amor é constrangedor
E ante o amor, não resistem o ego, a injustiça como prática intocável, não denunciável e não percebida em suas razões e consequências.
E ante o amor, desnudam-se os homens e sucumbem os nossos deuses interiores
E ante o amor resgatamos a compreensão da nossa humanidade, imperfeição e necessidade de mútua sujeição Para que o amor opere em nós, através de nós e apesar de nós
E ante o amor a imperfeição descontinua e nua se veste de virtudes para que se manifeste o Perfeito
E assim, o amor subverte o sistema
E assim, o amor constrange a todo o homem
Ele é chama que ateia fogo à ordem estabelecida
Ele é a força que põem em desordem a acomodação
Ele é a contradição à maioria
Ele é o Eterno compartilhado em nós, meio de nós e através de nós
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