"O orgulho leva a pessoas à destruição, e a vaidade faz cair na desgraça" (Provérbios 16.18 - Bíblia)
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Eu sempre fiz questão de guardar esse texto bem vivo na minha memória para não ser o caso de testemunhá-lo na minha trajetória. Aliado a ele, guardo também, a busca por compreender o que Paulo compartilha com os irmãos da Galácia, na carta dirigida a eles, capítulo 6, verso 7 e 8 - "...Não se enganem: ninguém zomba de Deus. O que uma pessoa plantar, é isso que colherá. Se plantar no terreno da sua natureza humana, desse terreno colherá a morte. Porém, se plantar no terreno do Espírito de Deus, desse terreno colherá a vida eterna".
Confesso que, quanto ao primeiro texto, muitas vezes o compreendi no contexto de puro e simples terrorismo, medo de consequência, numa visão bem focada no remorso de más ações. Já no segundo, ainda hoje, procuro sempre me policiar para que o sentimento que o traga à minha memória , seja maior que o desejo de vingança, frente a fatos que me afligem. Sei que são maiores que isso, mas é tentador afunilar a compreensão a este aspecto. Fato é, porém, que tenho testemunhado a concretização de tais predições bíblicas, como não poderia deixar de ser, e para mim soa com um misto de coisa assustadora e consolo, e me vou levando pelos pensamentos e reflexões.
De outro lado, por exemplo, hoje mesmo testemunhei o que o assumir erros, falhas, medos, vacilos e afins, pode trazer a qualquer indivíduo.
Dias desses no meu trabalho, na equipe da qual faço parte, houve uma surpresa envolvendo alguns indivíduos que "surtaram" ante algumas cobranças e a derrocada é que algumas oportunidades que estavam definidas para eles e saltando diante deles, sem que as vissem, por mais claras que fossem, simplesmente tiveram que ser tiradas. Entretanto, passada a confusão da mente (inicial), um dos envolvidos se recompôs, assumiu os erros e teve a ombridade de pelo menos desculpar-se. O resultado veio de imediato, a sua recolocação no posto.
Não quero defender que essa é forma como as coisas se processam, porque não é assim. Penso que o resultado mais expressivo, no fundo, é o aprendizado. Mas, esse retrato me faz olhar para um outro quadro que acompanho há quase dois anos e vejo um "um abismo chamando outro abismo" e pessoas caindo neles pela única razão de não admitirem sua humanidade, sua perversão, sua pecaminosidade, seus erros, sua necessidade do outro.
O orgulho ferido destila veneno e mata lentamente. É feroz e é, também, um alucinógeno de primeira grandeza. Mas, quem se humilha sob o reconhecimento do seu próprio fracasso em encarar a si e ao outro, acaba muitas vezes recebendo uma nova oportunidade, no minimo de se refazer nas suas motivações e começar de novo.
No final, me pego pensando e pensando, dentro, claro, do campo das minhas próprias resistências, até quando insistiremos em duvidar que a Palavra é de fato "viva e eficaz e poderosa e corta mais do que qualquer espada afiada dos dois lados. Ela vai até o lugar mais fundo da alma e do espírito, vai até o íntimo das pessoas e julga os desejos e pensamentos do coração delas" (Hebreus, capítulo 4, verso 12).
Deixemo-nos, pois ser moldados por Ela e tornemo-nos o que Ela nos propõe: livres de nós mesmos e servos da vontade dEle, em amor e obediência, pois só assim, teremos condições de sobreviver aos solavancos do podre orgulho que nos quer submeter à escravidão do nosso ego e nos levar à escuridão da desgraça.
Ameiiiiiiiiiiiii..... :)
ResponderExcluirObrigada Fernanda! Vc é um amor!!! Bjs
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