Embora eu queira, não posso mentir
Há dias em que a única verdadeira vontade é desistir
Há frio no coração
Há pensamentos de ações em vão
E o calor que resta
É somente o da lágrima
Escorrendo em outra decepção
Há o medo de ter ganância
Há a culpa de ter sentido medo
Há a ganância por tudo querer
Há a certeza de nada possuir
Por querer não discerniu
Por querer não viu quando ruiu
Por querer não percebeu o vil
E se feriu
Só resta ser?
Para quê?
Aquecer o corpo e outra lágrima receber?
Então, eu poderia mentir
E ocupar-me em sentir
Que o coração é quente
Que a ganância é farsa
Que o medo não existe
Que a culpa passou
Mas, não
Embora eu queira, eu não posso mentir
Comentários
Postar um comentário