Ontem, quando me dirigia à comunidade na qual congrego para participar da nossa reunião dominical, li o seguinte, em uma faixa em outra comunidade: ' Desafio de Elias: uma semana de poder e milagres'. Bom, não vou entrar no mérito teológico, pois não tenho competência para tanto, mas o fato é que quando eu leio a Bíblia, vejo o desafio de Elias assim:
- Manter-se vivo;
- Conseguir discernir seu lugar no mundo espiritual, frente a um povo que não sabia se servia a Deus ou a Baal;
- Denunciar a idolatria;
- Ser humano, quando sua humanidade o impulsionava a se achar semi-deus;
- Enxergar na loucura interior da sensação de fracasso;
- Discipular (apesar de...);
- Ser fiel (mesmo que...);
- Obedecer (ainda que...).
O poder e os milagres do 'Desafio de Elias', estavam no perder a própria vida por Deus, não o contrário e é tão complicado olhar para esse conceito de "seguir a Cristo" na busca de uma benesse merecida por galgar determinados graus de desafios...especialmente, quando você já esteve inserido nessa desordem espiritual e sabe, agora, que à luz da Bíblia tudo isso cai tão pesadamente que a alma que o acalentou, restam apenas ferida que a própria Bíblia, outra vez, é a única que tem o poder de curar.
No fim, fico com uma pergunta: até quando não nos daremos por satisfeitos com o milagre de que necessitamos e que nos foi entregue desde a fundação do mundo, mediante uma entrega, única capaz de reverter qualquer história ou condição? Cristo!
Que o Senhor nos dê graça para nos mantermos firmes no desafio do arrependimento, da transformação diária!
Até breve,
Ádila Lopes
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