Pular para o conteúdo principal

A Força do Auto-Domínio: ELE DISSE "EU SOU"

Pv. 4:23
"Sobretudo, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida".

Você já parou para pensar de Jesus não soubesse quem era? Ou, se ele não soubesse quais eram os seus dons? Já pensou se ele só tivesse tomado consciência disso gradualmente, como acontece a cada um de nós? Ou talvez ele soubesse desde criança que tinha uma vocação especial e ficou esperando o momento em que seus poderes viriam à tona.

Quando vemos o início da trajetória de Jesus, é claro que ele foi para o deserto para saber quem ele era. A experiência do deserto fazia parte da sua formação e destino tanto quanto faz parte da sua e da minha, pois alguém que nunca foi testado pelo fogo não sabe quem é. E, se não sabe quem é, não pode ser um líder.

Você é Líder?
Você desejar se tornar um Líder?

Você precisa descobrir quem você é, você precisa passar pelo fogo para ter suas ações provadas, a fim de que sejam nisso aprovadas.

No deserto, Jesus teve de fazer escolhas bem claras em relação aos seus dons e finalmente, depois de 40 dias de provação no deserto ele sabia quem era, ele tinha convicção do seu chamado e da sua missão.

Pense:
* Que experiência do deserto você a enxergar seus dons mais nitidamente?
Liste:
- com detalhes cada um dos seus "Eu Sou"
- forneça três descrições positivas e fortes a seu respeito.

Quantas vezes queremos assumir posição de Líderes desprezando a importância e necessidade de descobrirmos quem somos, qual a nossa missão, qual a força das nossas convicções, o quanto a liderança que assumimos ou desejamos é uma verdade para nós e ai, por vezes incontáveis, nos vemos perdidos em sentimos e inseguranças que nos fazem atropelar etapas e massacrar possibilidades incríveis de conquistas junto a nossa equipe e grupo de liderados. 

Então, busque descobrir a Força do Auto-Domínio com este primeiro conceito de máxima importância: QUEM EU SOU?

Até a próxima!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Democracia e representatividade: por que a anistia aos partidos políticos é um retrocesso

Tramita a passos largos na Câmara dos Deputados, e só não foi provado hoje (2/maio) porque teve pedido de vistas, a PEC que prevê anistia aos partidos políticos por propaganda abusiva e irregularidades na distribuição do fundo eleitoral para mulheres e negros. E na ânsia pelo perdão do não cumprimento da lei, abraçam-se direita e esquerda, conservadores e progressistas. No Brasil, ainda que mulheres sejam mais que 52% da população, a sub-representação feminina na política institucional é a regra. São apenas 77 deputadas entre os 513 parlamentares (cerca de 15%). E no Senado, as mulheres ocupam apenas 13 das 81 cadeiras, correspondendo a 16% de representação. Levantamentos realizados pela Gênero e Número dão conta que apenas 12,6% das cadeiras nos executivos estaduais são ocupadas por mulheres. E nas assembleias legislativas e distrital esse percentual é de 16,4%. Quando avançamos para o recorte de raça, embora tenhamos percentual de eleitos um pouco mais elevado no nível federal, a ime...

Narrativas. Vida. Caos. Desesperança.

  Quando eu era pastora repetia com muita frequência, aos membros da igreja, sobre a necessidade de submeterem o que ouviam de mim ao crivo do Evangelho, aprendi isso com o bispo Douglas e com o Paulo, o apóstolo rabugento (e por vezes preconceituoso), mas também zeloso com a missão cristã assumida. Outra coisa que eu repetia era que as pessoas só conseguiriam se desenvolver se exercitassem a capacidade de pensar. Nunca acreditei num Deus que aprecia obediência cega, seres incapazes de fazer perguntas. E cada vez mais falo a Deus que se ele não conseguir se relacionar com as minhas dúvidas, meus questionamentos, as tensões do meus dilemas e mesmo cada um dos incontáveis momentos em que duvido até dele, então ele não é Deus. Será apenas um pequeno fantasma das minhas invencionices mentais, portanto, irreal. E por que isso aqui da gaveta das minhas convicções e incertezas? Assim? A nossa História é basicamente um amontoado de narrativas. Ora elas nos embalam na noite escura e fria. O...

Reforma?

Daqui 11 dias celebraremos 505 anos da reforma protestante.  Naquele 31 de outubro de 1517 dava-se início ao movimento reformista, que dentre seus legados está a separação de Estado e Igreja. É legado da reforma também o ensino sobre o sacerdócio de todos os santos, na busca por resgatar alguns princípios basilares da fé cristã, que se tinham perdido na promíscua relação do poder religioso com o poder político. E, co mo basicamente todo movimento humano de ruptura, a reforma tem muitas motivações e violência de natureza variada. No fim, sim, a reforma tem sido muito positiva social, política, economicamente e nos conferiu uma necessária liberdade de culto.  Mas, nós cristãos protestantes/evangélicos, teremos o que celebrar dia 31?  Restará em nossas memórias algum registro dos legados da reforma? Quando a igreja coloca de lado seu papel de comunidade de fé, que acolhe e cura pessoas e passa a disputar o poder temporal, misturar-se à autoridade institucional da política, e...