Pular para o conteúdo principal

Discipulado é a Melhor Parte!!!

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas q eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.” – Mt. 28:19-20

Nós, cristão, somos muitíssimo privilegiados. Nem vou falar da obra de salvação! Somos privilegiados naquilo que o nosso Deus nos confiou: continuar a Sua obra.
Mas como fazer isso? Ele já nos deu o caminho: discipulado, este é o caminho.
Sabe, o livro de Eclesiastes nos traz diversos esclarecimentos sobre a vaidade do homem e suas conseqüências. Mas, acredito que por mais que nos dediquemos a conhecê-la, pouco saberemos. Uma coisa é certa: o homem é vaidoso e se perde nisso. E perde, especialmente, o grande privilégio da vida cristã, que é continuar o que Cristo começou através do discipulado.
Fazer discípulos não é abrir igreja, limpar igreja, cantar louvores, pregar a palavra!
Atenção: não estou aqui desmerecendo estas funções NECESSÁRIAS na Igreja. De forma alguma. O problema, é que temos nos preocupado e nos ocupado em demasiado com estas coisas e nos esquecido do discipulado: convivência diária com as pessoas novas na fé, pegar na mão: ensinar pra estas pessoas o que é a salvação, batismo, nova vida em Cristo, como orar, como ler a Bíblia, etc, etc! Estamos tão envolvidos, preocupados e ocupados com as coisas (repito: elas são necessárias) que a maioria de nós nunca sentiu o prazer, o júbilo interior que há nesse discipulado espiritual. Eu havia esquecido disso, do quando é gostoso mostrar o caminho e aprender com os novos na fé!
Meu Deus! Como pude me envolver tanto com as coisas e esquecer da melhor parte!
Discipulado é a melhor parte!!!!
Este final de semana foi assim: de voltar a entender que o meu papel como cristã é acima de tudo: discipulado, fazer discípulos!
Agora, porque comecei falando de vaidade? É que discipulado demanda tempo a investir nas pessoas  para conhecê-las em suas potenciais e necessidades, deformidades, medos, resistências, falhas, e muitas vezes, o resultado demora a aparecer e as pessoas estão cada vez mais ávidas por resultados, mesmo que sejam apenas aparentes. 
Vamos voltar à palavra? 
O que Cristo disse a esse respeito? 
Ele disse que precisamos dar resultados (frutos) e que estes devem permanecer (Jo. 14:16). E qual é o fruto que permanece? É aquele no qual investimos: tempo, oração e ensino da Palavra. O fruto que permanece é o fruto forte e para que o fruto seja forte, ele precisa receber base espiritual. 
Quem faz a obra é Cristo, isso é indiscutível. Ele é o fundamento, mas somos nós quem EDIFICAMOS a obra. Se edificarmos uma obra com materiais ruins, ela não se sustentará no dia da tempestade.
É tão lindo,maravilhoso, indescritível o privilégio de sermos usados por Cristo para fazer discípulos. Não existe nada que se compare a isso!
A Bíblia diz: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele". Pv 22:6. Será que a Palavra está falando apenas dos nossos filhos naturais? Acredito que não somente, mas que fale também sobre a criança na fé, os recém-convertidos. A uma criança pequenina, recém-nascida nós damos cuidado, atenção, alimento, trocamos a roupa suja, damos banho, afeto até que ela tenha condições de fazer estas coisas sozinha. Uma criança é tão linda! Mas, ela chora, reclama do que não sabemos o que é – e temos que nos virar pra entender – ela faz birra e precisamos ensiná-la para que não fique mimada, mal educada. Precisamos ensiná-la a sentar, a comer, a vestir, a fala, etc, etc!
E o novo na fé?
Funciona de modo semelhante e precisamos nos portar, também de maneira semelhante, para que, esta criança espiritual, cresça saudável e se desenvolva na fé. E se não fizermos isso? Essa criança terá grande possibilidade de morrer de fome, de inanição, e tantas outras coisas tão comuns! O fruto vai se perder!
Sabe por que muitos perderam o prazer no Ministério? Simples! Porque não estão cumprindo o Ministério de Cristo: fazer discípulos! Precisamos entender de uma vez por todas que o discipulado é mais importante que as coisas; que se não dermos frutos, a conquista das coisas não tem valor espiritual, e nós mesmos, não conseguiremos permanecer vivos espiritualmente sem os frutos do discipulado.
A obra de Cristo é mais simples do que podemos supor e consiste em nós pregarmos a Palavra (II Tm. 4:2); o Espírito, então, atua sobre a Palavra e convence o homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo. 16:8); nós discipulamos ensinando às pessoas novas em Cristo a guardarem as verdades da Palavra (Mt. 28:20) e o Senhor traz o crescimento (I Co. 3:6) e ai, todas as vaidades caem, porque nosso coração se enche de gozo por cumprir o que nos ordenou Cristo e entendemos que o fruto vem dEle é para Ele.Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.” (Rm. 11:36) Aleluia!
Pense nisso!
Até a próxima e se você foi edificado...compartilhe com alguém!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Democracia e representatividade: por que a anistia aos partidos políticos é um retrocesso

Tramita a passos largos na Câmara dos Deputados, e só não foi provado hoje (2/maio) porque teve pedido de vistas, a PEC que prevê anistia aos partidos políticos por propaganda abusiva e irregularidades na distribuição do fundo eleitoral para mulheres e negros. E na ânsia pelo perdão do não cumprimento da lei, abraçam-se direita e esquerda, conservadores e progressistas. No Brasil, ainda que mulheres sejam mais que 52% da população, a sub-representação feminina na política institucional é a regra. São apenas 77 deputadas entre os 513 parlamentares (cerca de 15%). E no Senado, as mulheres ocupam apenas 13 das 81 cadeiras, correspondendo a 16% de representação. Levantamentos realizados pela Gênero e Número dão conta que apenas 12,6% das cadeiras nos executivos estaduais são ocupadas por mulheres. E nas assembleias legislativas e distrital esse percentual é de 16,4%. Quando avançamos para o recorte de raça, embora tenhamos percentual de eleitos um pouco mais elevado no nível federal, a ime

Bereshit → Rosh = Cabeça!

Bereshit é a primeira palavra da Bíblia. Moises não escreveu Gênesis - ele não conhecia esta palavra. Ele escreveu Bereshit. Gênesis foi a tradução dada pela septuaginta (tradução grega da Bíblia), de onde vieram os nomes dos livros do chamado Pentateuco. Os 5 livros de Moises são conhecidos em Hebraico como os 5 quintos ,ou seja 1 inteiro. Cada um dos livros sugere uma parte de um todo e Bereshit a primeira delas. O nome dos livros da Bíblia em Hebraico é o nome da primeira palavra, por isso o nome de Gênesis que significa No principio. A raiz da palavra Bereshit é palavra Rosh que significa Cabeça! A primeira palavra da Bíblia - No Cabeca marca o principio de Deus. Para o homem o principio é o coração, para Deus é a cabeça, e Cristo é o cabeça da nova criação, e nós temos a mente de Cristo! A primeira palavra da Bíblia já fala de Cristo, o cabeça! Col.1:17-18 revela que Paulo sabia de tudo isso. Ele é antes de todas as coisas, Nele tudo subsiste, Ele é a cabeça do corp

De longe somos mais interessantes (?)

"A distância iguala tudo".  É quando se está perto que as diferenças e desigualdades se tornam visíveis e passam a incomodar e ai, ou nos empurram para longe outra vez, ou nos movem para  a construção coletiva rumo a um novo caminho. A frase de abertura desse artigo foi capturada de um filme, o documentário "Lixo Extraordinário" e ela é dita por Vik Muniz. Desde que a ouvi, tenho tentado não esquecê-la, mas permitir que o incômodo que ela me provoca, se reproduza num processo de transformação interior frente ao que há dentro dela, segundo o meu ponto de vista. É engraçado que nós sabemos que nos é impossível uma vida plenamente saudável (física, emocional e espiritual) se escolhemos o caminho do isolamento ou como queremos crer, do distanciamento.  À distância vemos uma rosa, não seu espinho;  À distância vemos um rio, não o seu odor; À distância vemos um lixão, não a degradação que o habita; À distância vemos o nosso Congresso Nacional, não o