Jo. 15:14-15
Vós sereis meus amigos, se firzerdes o que vos mando.
Já não vos chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.
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Tenho pensado bastante sobre esse texto nos últimos dias. Cristo, o filho de Deus, veio ao mundo e fez discípulos e num dado momento da sua caminhada com esses homens, Ele havia desenvolvido um nível tão profundo de amor, apego e intimidade com estes homens que transpôs a barreira da liderança como a entendemos e muitas vezes somos ensinados, para tornar-se amigos dos seus discípulos.
E é ai que tenho que tenho parado para fazer perguntas sobre essa questão. Tantas vezes a nossa arrogância, prepotência e auto suficiência tem inflado nosso ego e colocado enganosamente - assim creio, que o líder não pode ser amigo do seu liderado, que o mestre não pode ser amigo do discípulo, que o pastor não pode ser amigo da ovelha. Vejo nisso uma certa incoerência com a postura do Mestres dos mestres, Jesus Cristo, que se fez amigo do homens que com eles andavam.
E é ai que tenho que tenho parado para fazer perguntas sobre essa questão. Tantas vezes a nossa arrogância, prepotência e auto suficiência tem inflado nosso ego e colocado enganosamente - assim creio, que o líder não pode ser amigo do seu liderado, que o mestre não pode ser amigo do discípulo, que o pastor não pode ser amigo da ovelha. Vejo nisso uma certa incoerência com a postura do Mestres dos mestres, Jesus Cristo, que se fez amigo do homens que com eles andavam.
A obra de Cristo, tenho entendido, passa por transformação e a transformação se aplica a um coração disposto a ser alcançado. E que forma mais natural e menos invasiva há de se chegar ao coração das pessoas se não através de uma relação sincera de amizade?
Creio que não me diminuo ao ter amizade com a ovelha a mim confiada. Aliás, tenho que ser a menor dentre todos os meus irmãos e amigos em Cristo.
Creio que é chegado o tempo de repensarmos alguns conceitos praticados à exaustão e que tem produzido o efeito da repulsa nas nossas relações e ai, perdemos oportunidades enormes de alcançar pessoas e transmitir a elas o que já aprendemos. Perdemos oportunidades únicas de nos tornamos referenciais de companheiros, dignos de confiança, não impositiva, portanto ireal. Mas a confiança conquistada pela convivência, pela consciência mútua de que não somos intocáveis, inatingíveis e perfeitos. Que temos, todos, lideres e liderados, falhas, erros, momentos ruins, mas isso não nos desqualifica à liderança, ao pastorado, ao referencial. Muito pelo contrário, antes, a nossa arrogância é o que tem desenhado e escupido o fracasso e a superficialidade tão presentes, infelizmente, nas relações cristãs dos tempos atuais.
Colocarmo-nos em pedestais de auto suficiência não facilitará a tarefa do discipulado, que se faz com a convivência, com o tempo investido na construção de amizades transparentes e indestrutíveis, capazes de superar toda e qualquer crise, com uma relação pessoal e sincera de mão dupla. O pedestal nos afasta das pessoas e portanto, da nossa missão!
Colocarmo-nos em pedestais de auto suficiência não facilitará a tarefa do discipulado, que se faz com a convivência, com o tempo investido na construção de amizades transparentes e indestrutíveis, capazes de superar toda e qualquer crise, com uma relação pessoal e sincera de mão dupla. O pedestal nos afasta das pessoas e portanto, da nossa missão!
E você, o que acha sobre isso?!
Um abraço e até a próxima!!!
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