Há alguns momentos na nossa vida em que o deserto é simplesmente NECESSÁRIO. Já parou para pensar nisso?? Por isso, temos que começar a encarar o deserto de outra perspectiva. Não apenas como lugar de sofrimento, ou uma maldição...porque, que o deserto é difícil, isso é fato, mas, ainda assim, se o olharmos diferente, certamente poderemos tirar dele tirar lições, e mais, cresceremos no deserto.
Mas, e quando acontece isso? De crescermos no deserto?
É um processo, e começa quando reconhecemos as necessidades da nossa alma - CURA, CONSAGRAÇÃO - e investimos no treinamento do nosso espírito.
Certo estudioso da alma escreveu: "a imensidão do deserto esmaga tanto o poder quanto a fraqueza do homem".
Desertos não são fáceis: a sobrevivência requer esforço; a obstinação é colocada à prova. "Desertos são secos, empoeirados, quebradiços e estéreis - infindáveis e devastadoramente solitários. E, qualquer coisa que se queira realizar no deserto, exige enorme empenho". Ainda, o deserto é necessário. Pois, se permitirmos ele pode modelar a alma e trazer de volta nosso lado humano. No deserto percebemos que não somos capazes de controlar todas as coisas. Se permitirmos, o deserto nos despirá do nosso ego e orgulho e depois disso, desenvolveremos força de caráter somada a um coração sensível. Percebemos que não há nada de errado em se precisar de outras pessoas; que podemos sobreviver com muito pouco. Mais importante, aprendemos que dependemos de Deus.
A verdade, é que não há pecado em irmos ou estarmos no deserto. A questão toda é: como estamos reagindo ao deserto? Porque o deserto pode produzir todas as transformações acima descritas, ou simplesmente, nos descaracterizar.
Sim, o deserto pode ser uma temporada improdutiva e preguiçosa, cheia de lamentos.
Desertos são simplesmente DIFÍCEIS.
Há outra coisa que o deserto pode nos ensinar: a Simplicidade!
È, o deserto nos ensina que nem tudo gira ao nosso redor; que a responsabilidade de mudar o mundo não está sobre os nossos ombros; que existe alguém acima que ainda abre e fecha as portas do alto.
Quando reduzimos suficientemente a velocidade, somos capazes de enxergar que não só de pão viverá o homem (Mt. 4:4). Aprendemos que o nosso valor não está baseado naquilo que fazemos, porque valemos infinitamente mais do que poderíamos em tempo algum realizar.
Somos amados e ponto final!
A vida é um presente. Precisamos aprender a desfrutá-la.
O segredo?
Não fugir do deserto. Substituir a intensidade pela fé simples.
Quando permitimos que os desertos nos moldem descobrimos uma nova capacidade de produzir frutos duradouros; desenvolvemos a capacidade de suportar os altos e baixos da vida com fé e esperança. Crescemos.
Quantos desertos vamos enfrentar?
Impossível dizer! Mas nós podemos determinar se voltaremos ou não ao mesmo deserto. O fiel da balança é o crescimento que temos em cada deserto vivido.
Não se permita não aprender nada no seu tempo de deserto!
Beijos.
Até a próxima!!!
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