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Mostrando postagens de agosto, 2017

Internet, não-partidos e juventudes: elementos da nova política

Para mim, POLÍTICA é ferramenta de transformação social. Ela pode (e deveria) ser serviço. Também pode (e é na maioria das vezes) dominação de castas. Partindo do que acredito acerca em soma à revolução digital, como nunca antes, a política cada vez mais será dinâmica e desprendida do locus partidário, fruto de redes e redes em conexões extraordinárias, movidas e existindo como a fluidez da dinâmica social e sem o taco pesado dos partidos políticos. É a POLÍTICA firme e forte rompendo com o sistema que a escravizou faz tempo. Ou os partidos se reinventam (alguns tem é que desaparecer e não deixar rastro) para serem movimentos mobilizadores da sociedade ou eles perderão qualquer chance de sobrevivência. E isso logo ali. Sou contra os partidos? Não é que eu seja contra. E você pode e DEVE fazer política independente de partido. Eles ainda são necessários. Apenas ainda. Faço parte de um. Aliás, sou dirigente no partido de que faço parte. Aliás, meu ínfimo tempo após minhas pesadas e

Sobre ensino e pesquisa e sucateamento de instituições

Há uma infinidade de instituições públicas caindo pelas tabelas, especialmente as de ensino e pesquisa. Sim, creio que temos, todos, que lamentar e protestar contra o abandono, o baixo investimento e, bem, a relação seria bem grande, de todas as mazelas que alcançam essa área. E isso é péssimo para o país. A gente nem tem noção do quanto. Uma observação é fundamental, creio, e, no mínimo honesta: o caos do setor não é fruto de uma ação recente, e não estou defendendo os ratos no poder atual, afinal, esses mesmos ratos estão há mais de uma década fazendo parte do mesmo mórbido sistema que se mostra deteriorado e quase sem perspectiva agora. Apenas revezaram na posição de comando ou assumiram o comando formalmente. Problemas sistêmicos são também fruto de ciclos e não de ação isolada. Faz bem pensar. Se o pensamento procurar investigar origens fica mais decente. Isso vale para muitas coisas e poderia nos provocar a pensar e repensar vários dos nossos procedimentos como cidadãos, tra

SOBRE JOGOS E PODER

"Passada a hora de sairmos dos belos discursos e partimos para o jogo", é a frase que me consome há alguns dias. Jogo: atividade que estabelece quem ganha e quem perde. Quem define as regras? Questão importante. Já entrei em alguns jogos, algumas vezes, ao longo dos meus quase 38 anos. Ganhei. Perdi. Não gostei de nenhum dos jogos, em todas a vezes que me prestei e emprestei a eles. Já fiz parte de jogos, sem consciência disso, e quando me soube peça, morri. Da dura ressaca moral me reergui. Hoje estou, conscientemente, há um passo de centenas de jogos, de toda ordem. Alguns vejo com clareza. De outros sei, mas não consigo identificá-los. Tenho uma decisão: meu limite é o jogo. Se lá ele está e consigo seguir  o caminho de servir, missão mestra do meu existir, que seja. Se me for imposto jogar, entrar no jogo, estou fora. A duras penas tenho me desafiado a ser de um único Senhor. Grande parte das vezes não consigo. Por isso, conscientemente decido: não quero jogos, não