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Passou

A palavra não dita O afago não feito O sorriso contido O beijo negado A eternidade do gesto No sentimento não expresso O silêncio Que sucumbe Ao tempo perdido. A vida  Que se esvai Na perda Do momento Da palavra não dita Do afago não dado Do sorriso contido Do beijo negado

O sistema e a sua escravidão.

Se você ignora, então você se torna escravo e o sistema, seja ele qual for, começa a projetar na sua mente as mensagens que o perpetuam. É a regra: o sistema e a sua escravidão . Então, sob os rompantes de indignação, quando a agonia extrema começa a fazer borbulhar em você a necessidade de romper com a sua cadeia, a ignorância, o sistema age energicamente com o labor, o trabalho pesado que não permite a sua me nte pensar, criar, esperançar.  Você se tornou um soldado do sistema e a ele deve o favor do trabalho, o sonho de ter como afirmação para ser. Você perdeu a vida. Há uma única chance para nós nos fazermos livres: CONHECIMENTO. A verdade é a chave que despedaça os grilhões de ferro do nosso ser e nos libera a mente criativa; a percepção ampla; a agilidade de pensamento; a ligeireza dos pés; os braços firmes e também, nos reconstrói em seres generosos, capazes de perceber no outro o complemento da nossa vida, cuja essência é a gentileza e que se faz belo em

Um sujeito chamado tempo

Há um sujeito chamado tempo que me desconserta e me apavora, não pelo que passou, mas pelo ainda vem e já foi embora. Mas, de outro lado, me faz rir, me ilumina, me enamora. Tempo. Tempo. Tempo. Me dá medo porque se vai um século ou décadas e anos, a cada hora. Me dá arrependimento do que não vivi. Me dá contentamento no que me oportuniza agora.

De repente, a vida

E de repente a vida saltou outra vez diante de mim. Lépida. Vívida. Consciente. Consistente. Aderente. Brilhante. Empolgante. Cheia de desafios. Incertezas? Sim, de dar calafrios. Vida, grata por me aceitar. Dê-me sua mão e vamos caminhar.

O que temos feito com a informação?

Nunca antes na História tivemos tantas possibilidades de acesso à informação, especialmente, se nos encontramos nos centros urbanos. E aí, uma questão salta, de imediato diante de nós: o que temos feito com a informação? Acumulamos dados, simplesmente? Tornamo-nos meros repetidores? Ou nos estimulamos e dedicamos a um processo de transformação da informação em conhecimento? Sim, porque informação, por si só, apenas nos limita à repetição do quadro em que estamos, no máximo, como se outra realidade vivêssemos. Ou seja, é um aprisionamento a uma falsa nova condição, à uma falsa expectativa de aperfeiçoamento. De outro modo, porém, quando nos lançamos ao labor de buscar informação e depois as lançamos sob os filtros do estudo, da análise, da percepção de mundo, de construção da história; na disciplinada tarefa de transformá-las em conhecimento, aí sim, a informação passa a ter sentido, passa a ter significado, pois começa a desencadear em nós, e em seguida, a partir de nó