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Mostrando postagens de julho, 2016

Força da Autoridade vs Autoridade da Força

A verdade é que, NUNCA, a autoridade da força significou por longo tempo a força da autoridade. Se formos observar, só os conflitos mais "vistosos" das duas grandes guerras já deveriam, para esta geração, ser suficientes em provar que menos é mais. Mas, não. Terminar a primeira guerra impondo uma humilhação à Alemanha para impedi-la no seu desejo imperialista, tal qual seus pares, não impediu outro conflito mundial. Muito ao contrário, repousaram ali e foram muito bem acolhi dos, todos os sentimentos que rascunharam as ideologias da segunda grande guerra mundial. Séculos e séculos de exploração, dominação, humilhação aos olhos de todos os habitantes desse magnífico e miserável planeta não ficariam reduzidos às lágrimas dos oprimidos. De norte a sul, leste a oste, nas grandes metrópoles e nos rincões desconhecidos, o que a nós vemos é a apenas repetição em escalas diversas, com lastros de alcance diferentes, porém, com o mesmo potencial perigoso e avassalador, espe

Somos sempre mais do mesmo (?)

Somos mais do mesmo sempre. E, às vezes, é  desanimador. Começamos coisas travestidas de nova mentalidade, de avanço no pensamento e modo de ver e organizar o mundo. De repente, damos no mais do mesmo. Os velhos muros entre homens e mulheres, definindo na Igreja. Tipificação de "missão de homem vs missão de mulher", no clássico "cabeça baixa, silêncio e "submissão", continuam sendo erigidos. As velhas cercas de arame farpado que mostram  à juventude  um "novo mundo" - "livre e interativo" - , ao tempo em que a impede de ir além de um metro quadrado de questionamento, sob o risco de sangrar até morrer porque a liberdade vai apenas até o limite da obediência tácita da vírgula que entorta o texto, não a permitindo ser posta em outros pontos da escrita para fazer sentido ao que se lê, e significado ao que se deve viver. Sim, as cercas estão aí, brilhantes no papel de delimitar claramente o "novo mundo" ao mundo velho. A v