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Mostrando postagens de maio, 2013

Rever o conceito de filiação

Há pregações que ficam e eu, certamente, poderia citar diversas. Umas ficam positivamente, já outras. O meu artigo de hoje é fruto de uma lembrança que recentemente me tem vindo, em torno de uma pregação, assim, negativa, já que falava algumas coisas incoerentes com a verdade bíblica e ao mesmo tempo positiva, já que foi a chave para uma decisão que há muito deveria ter sido tomada. Bem, a tal da pregação falava de filiação e, a bem da verdade, lembro-me com clareza apenas que o pregador falava das vantagens de ser filho e para encerrar, ordenou à platéia que se colocasse de pé e exercesse seu poder de filho requerendo suas bênçãos. Eu pirei. Sim, claro, é fato que o filho tem privilégios e a relação de filiação é tão importante que o Senhor nos toma por seus filhos. No entanto, o que me intrigou naquela ocasião e cada vez mais mais me intriga, é a posição que as pessoas tomam frente ao assunto, ignorando completamente que o ser filho implica em privilégios, mas também em resp

Eu assumo ser igreja

Aos trancos e barrancos, muitas vezes com lágrimas e arrependimentos, mas, sobretudo, ciente de que todas as coisas cooperam para o meu bem, eu tenho aprendido que eu sou diretamente responsável pela construção da Igreja estabelecida nas Escrituras Sagradas    (pois ela não é o templo)  e, se me eximo dessa responsabilidade, dou voz à religião que pretensamente combato, e a respaldo para construir de ma neira errada , o que Cristo me confiou construir. Assim, o que tenho compreendido, é que a vida com Deus é uma construção diária, resultado da minha negação pessoal, da submissão do meu eu a Cristo, do meu arrependimento e do abandono do erro, da leitura e aplicação da Palavra da Verdade à minha conduta diária, da oração e, fundamentalmente, da comunhão espiritual com irmãos de fé imperfeitos, mas que vivem o milagre da perfeição de Cristo no aprendizado de tornarem-se UM. Por isso, Senhor, a despeito dos meus erros e acima de tudo, a despeito dos meus medos: EU ASSUMO SE

O segredo da vida é a morte

Quase sempre temos aversão a falar, discutir ou sequer pensar sobre a temática morte. Parece-nos, tantas vezes, que a reboque do tema virá uma onda inconsequente de azar e ai, repugnamos o assunto. Mas, na realidade, ao nos privarmos de falar a respeito da morte, privamo-nos também de desenvolver o hábito da avaliação da nossa existência, no contexto de razão de ser para que a vida consiga, assim, fluidez. E perdemos a percepção de que não há vida, sem antes haver morte e por isso, gastamos os nossos dias sem que tenhamos vivido, até que nos suspiros finais, nos damos conta de que a morte anterior teria processado uma vida que agora não poderá ser experimentada. Um grão, quando lançado à terra, antes morre para somente depois gerar vida. A vida que nos foi prometida, somente nos foi liberada após a morte do Cristo que a Sua vida por nossa vida entregou e nos chamou a segui-Lo, alertando-nos, entretanto da  necessidade fundamental de nos fazermos morrer para que a vida dEle p