Nos dias da minha infância eu aprendi que orar é falar com Deus e que, não necessariamente, isso acontece de joelhos dobrados e olhados fechados, muito ao contrário, é na vida diária em resposta à voz dEle. Pois, essencialmente, nos dias da minha infância, eu aprendi que sobre todas as coisas, eu deveria prestar atenção à voz dEle e apenas responder "fala, Senhor, porque a Tua serva ouve". Eu era livre, nos dias da minha infância, e por isso eu não tinha vergonha de dizer que falava, ouvia e obedecia a um Deus que só eu e quem vivia dias de infância, via. Então, eu cresci e desaprendi e não via mais a Deus porque eu não o ouvia, e se o ouvia, também não respondia da maneira que devia. Agora, eu adulta, não me preocupava mais com a voz de Deus, queria enxergá-Lo haver nas suas mãos para mim. Eu não queria mais responder à voz. Eu só queria o que as suas mãos pudermos dar a nós. Eu me perdi. Nas coisas, eu me perdi. Nos desejos, eu me perdi. No tempo, eu ...