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Mudanças

Estou em mudança, desde sempre que me descobri mais saudável, mais viva e mais gente quando metamorfose ambulante. Daí, a  gente arruma as bagunças e ideias, repousa um pouco e depois começa tudo de novo. Nesse novo, que de novo me inunda em ciclos, as vezes desejados, poderia fazer recorte importante dos últimos 60 dias, fincando sob ventos ora violentos e apavorantes, ora interessantes e reconfortantes, um certo atual processo de mudança. Tem de tudo na minha mudança: redesign do visual sobre o qual tenho escolha e posso ter controle ou aquele que a vida me exige; tem conceitos, informações diversas, confusas e aquelas inacreditáveis - reconfigurando e reposicionando meus conceitos, crenças, escolhas, lutas nas quais estou disposta a colocar a minha energia, minha de disposição de aprender (graças a Deus sempre viva e vibrante em mim), meus dias, minha frágil existência. Minha mudança se mexe e remexe dentro e fora de mim. Talvez seja esse amontado de livros, revistas, encartes d

Lançamento da Iniciativa Câmara Mais Barata

São muitas as mancadas acerca das quais os maus políticos que controlam o sistema institucional querem convencer o cidadão. Uma delas é sobre participação e atuação na dinâmica política, restringindo-a ao processo eleitoral - esse que se fez viciado e pelo qual as políticas públicas são friamente debeladas às disputas, se assim julgarem necessário, os maus políticos, aos seus jogos particulares de poder. Número 1: não sou contra partidos, afinal, seria doida né, porque dedico  significativa energia à construção de um, na esperança de que ele não seja propriedade de um, mas uma dinâmica e orgânica construção comum; Número 2: não desprezo o processo eleitoral, afinal, para que participássemos dele muita gente se sacrificou ao longo da nossa história e ele ainda não está completo, para atestar basta um recorte: quantas mulheres? negros? povos indígenas? filiação obrigatória para participar de um pleito. Ou seja, ele ainda está longe do mínimo ideal. Do meu voto, por exemplo, não ab

O ciclo da semeadura à colheita

A decisão de plantar, a terra e o seu preparo, a semente - que de outra sementeira necessariamente já veio, o plantio e todos os seus cuidados, a colheita.  Nenhuma dessas etapas é mais importante que a outra e não há colheita que hoje você faça sem que outro não tenha semeado, sem que alguém não tenha acreditado no poder da semente e a regado, e a protegido dos predadores. Próxima colheita também não haverá sem que hoje alguém cumpra essas etapas com a certeza da incompletude de cada uma delas, tanto quanto necessárias e imprescindíveis.  Há, porém, algo comum a todas estas etapas para que a colheita exista: o serviço, o poderoso maestro do ciclo da semeadura à colheita. A vida é assim: um eterno ciclo de serviço, perfeitamente concatenado e, talvez o grande mistério da existência seja  enxergá-lo, admiti-lo, a ele entregar-se e perceber-se nele  apenas  parte, o que é profundamente glorioso. Tornar-se consciente de ser parte de um sistema dinâmico, orgânico e entregar-

Foi para diferenciar que Deus criou a diferença

Foi dEle a frase: "Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não ficará tateando no escuro. A minha luz é para toda a vida."  Noutro momento Ele disse; " vocês estão aqui para ser luz, para trazer as cores de Deus ao mundo." Quando há luz podemos enxergar as formas, os detalhes, as cores, a diversidade do que pensamos e somos. A luz pode nos despertar a que percebamos que está nas diferenças o que nos falta na nossa singularidade e por isso, precisamos do outro como é, não nosso igual. Então, sabedor disso Ele nos orientou: " que a generosidade seja a marca da vida de vocês."  Hoje, quando "o mundo cristão" exibe sua fé no Cristo, celebrando seu nascimento, poderoso seria nos tornarmos capazes de deixá-lo nascer em nós como prometido foi: aquele que nos faria UM, juntando os diferentes, unindo-nos todos através das virtudes desejáveis, aquelas contra as quais não há lei. " Afeição pelos outros; uma vida cheia de exuberância; serenidade;

Pelo fim do monopólio dos partidos (na política)

A política não tem proprietário. Tem construtor, o cidadão. Por isso, creditar à política status de organização partidária e relegá-la às mãos de alguns poucos iluminados tira-nos autonomia e por consequência, autoridade; faz-nos subservientes aos sistemas, quando menos pior, espectadores; dá à representação status e autoridade substitutiva que nunca caberia; afasta-nos dos eixos decisórios da vida comunitária e, no lugar da soberania popular, coloca a burocracia e a briga por pequenos poderes como mandatários. Nos tempos atuais, quando no mundo todo - de norte a sul - ecoam gritos de " vocês não  nos representam ", o que mais vemos são instâncias decisórias no Estado, nos Governos e nas organizações partidárias é o sistema se repetindo  em autoritarismo, numa quase demência comportamental de quem se tem certeza de propriedade da ágora, da política e do fazer política,  ao invés de os entes humanos ou organizativos se lançarem ao exercício crítico  dos seus processos