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Contemplação ou Evangelho?

O que queremos, afinal? Viver a contemplação ou o Evangelho? Era muito legal, para os privilegiados da transfiguração, prostrarem-se em perfeita sintonia com o sobrenatural e contemplar a glória ali revelada. Mas, para aquele tempo, a convocação de Cristo aqueles homens, não era a contemplação, era a ruptura dos paradigmas da religião judaica e de suas posições humanas (embora submetidos a um  regime que lhes impunha severos limites, pois mesmo em condições humanas adversas, nós temos a capacidade de criar a nossa zona de conforto). A questão, hoje, está bem clara diante de nós: que tipo de geração seremos? A contemplativa, afeita às prescrições impostas e em voga na igreja evangélica atual, que consome as suas energias na satisfação e emancipação do eu, ou entenderemos que quando nos deparamos com o pouco que nos é possível suportar da glória de Deus, isso na verdade, deve nos impulsionar à ruptura, à renúncia, à morte? Que outro caminho há para o cristão, se não a mor

Quem quer faz...

Outro dia eu conversava com uma irmã muito querida, da comunidade em que congrego, serva do Senhor, de vida íntegra, etc. E enfim, falava com ela da minha tristeza e preocupação em ver diversos irmãos, amigos vocacionados para determinadas necessidades do Corpo e que simplesmente, estavam tão envolvidos com situações de ordem diversa da construção do reino que não conseguiam se mover para cumprir a vontade do Senhor. Bem, ela me saiu com uma, que eu, a julgar por sua personalidade, não esperava. Disse-me o seguinte: "quem quer faz". Já se passaram 4 semanas, aproximadamente, desde então e o que eu inicialmente não havia compreendido (dentro de um certo panorama desenhado na minha cabeça), começo agora, ceder aquele diagnóstico. Sim, quem quer faz. Se temos uma vocação e de fato somos conscientes dessa condição e isso arde no nosso espírito é impossível que consigamos nos moldar à comodidade ou às limitações que julguemos existir na nossa comunidade ou fora dela (e